23 Mar 2009

Para Angola, já


Isto não pode continuar e temos que tomar medidas enérgicas.
Um milhão de pessoas, há quem fale em milhão e meio, deslocaram-se de toda a Angola para um descampado ao pé de Luanda, para assistir a uma missa em que o Papa era a principal figura.
Reparem, nem foi preciso a CGTP lá do sítio alugar camionetas e pagar farnéis.
Porque é que isto acontece?

A primeira explicação, e a segunda e por aí fora é que os angolanos, coitados, não tem a sorte de ter lá o senhor Louça, o escritor Tavares, os jornalistas do Público (parece que não os deixam entrar, o que só mostra que estão mais avançados do que nós), o operário Carvalho da Silva mais o seu mestre ideológico Jerónimo de Sousa e muito outro que aqui no quintal estão todos os dias a gritar que o Papa tem que ser excomungado.

Portanto o que é que devemos fazer para ajudar os nossos, ia a dizer irmãos, mas parece-me exagerado, pois como ia dizendo ajudar os primos afastados.
A resposta, ó crentes, salta à vista.

Uma subscrição para pagar um bilhete de ida a todos estes.
Era muito bom para nós e os angolanos haviam de se habituar.

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