21 Mar 2009

Direitos Adquiridos


Os companheiros de trabalhadores da CP que vivam em união de facto podem beneficiar de descontos em viagens de comboio, mas têm de declarar que não têm quaisquer problemas de saúde mental nem registos no cadastro criminal.

Começa assim a notícia no Público e depois continua esclarecendo que o PCP “exige o fim imediato da "inacreditável discriminação"”.
Acho muito bem, mas o que o PCP devia também pedir é que eu e as demais pessoas que compramos passe fossemos também isentados de o fazer.
Não se compreendo porque é que um marmanjo que vive com um funcionário da CP possa viajar para onde lhe der na real gana de borla.
O mesmo se aplica também a todos os familiares dos mesmos.

Porque é que esta gente deve ter uma regalia paga por mim e por todos vós quando nem sequer trabalha na empresa.
Porque é que os trabalhadores das Câmaras não são, por exemplo, isentos de IMI?
È sempre bom lembrar que a CP é a empresa pública com o maior desequilíbrio nas suas contas e a sua dívida vai para a ordem dos triliões.

Uma coisa com que também se podiam preocupar era com as centenas de milhares de euros que gastam a renovar as carruagens para depois as deixarem borrar de toda a maneira e feitio.

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