Manuel António Pina é um velhaco ressabiado adepto do
Bloco de Esquerda que tem uma coluna
diária no JN onde destila todo o veneno que lhe vai na alma contra sociedades
democráticas que cometem o erro de não elegerem quem ele quer.
Hoje ataca duas pessoas.
Primeiro MFL de quem diz que ela disse aldrabando "todos
têm direito à protecção da saúde" preconizado no artº 64º da Constituição
por "todos têm direito à protecção da saúde desde que paguem".
Ora para se ser cronista não é preciso ser-se inteligente
nem sequer esperto mas quando não sabem podiam meter explicador o que no caso
de MFL é quase sempre necessário porque como técnica fala para quem a possa
perceber e não para labregos.
O que ela (traduzindo) disse é que para haver gratuidade
para uns, outros têm que pagar.
O Pina não sabe que cerca de 3/4 dos utentes não pagam
nada.
Para começar o milhão e meio de pensionista que têm
reformas de miséria e depois os bombeiros, as grávidas, os doentes crónicos, os ciganos, os
deficientes e finalmente os dadores de sangue entre outros.
Sabiam que antigamente nos jogos do Benfica os dadores de
sangue aumentavam para o dobro?
É que dar sangue dava direito a um dia de folga que aproveitavam
da maneira que está bem de ver.
Depois atira-se a Isabel Vaz da Espírito Santo Saúde que
disse "Não precisamos de nada do Estado, não preciso que o Estado me dê
doentes. Só preciso que o Estado não me chateie".
E porque é que ela diz isso.
Porque está há seis meses à espera de o senhor Costa dono
da Câmara de Lisboa tenha um bocadinho para a receber, para ela explicar onde
vai investir 100 milhões de euros.
Mas ele, coitadinho, está cansado da viagem ao Japão para
ver um cidade inteligente a replicar em Lisboa.
Parece brincadeira, mas é verdade.
Querem aumentar a capacidade de estacionamento do
hospital, respondem-lhe que é um hospital para ricos e que estes andam de táxi.
Aqui a estupidez atinga proporções do Himalaia, quem anda
de táxi são os remediados, os ricos andam nos próprios popós ou vão de
motorista.
Há sempre um Pina a atrapalhar quem quer trabalhar e
reproduzem-se como os cogumelos.
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