18 Mar 2012

Só sei que nada sei (desses negócios).


MST um dia achou que havia uma personagem em Portugal apenas alguns degraus abaixo dele, era o "Engenheiro" José Sócrates.
Iludido julgou que estava ali uma réplica tuga apenas ligeiramente desfocada do seu grande ídolo, o Bill Clinton.
A pose, os fatos caros, o cabelo, o tom enérgico faziam adivinhar que a parte da inteligência politica vinha a acompanhar e desatou a escrever discretos elogios e agora está irritado por quererem atirar para cima do homenzinho todos os nossos problemas.

É claro que ele reconhece e assim escreveu milhões de vezes contra "o desvario despesista do governo de Sócrates e outros, contra Mário Lino e Paulo Campos, contra o TGV, contra o novo aeroporto de Lisboa, contra os projectos PIN e as PPP, contra as auto-estradas desertas e os negócios das barragens da EDP, contra o Terminal de Contentores de Alcântara, contra a nacionalização do BPN" enfim contra tudo o que o senhor "engenheiro" fez ou deixou fazer na Tugulândia.

E em seguida admira-se que atirem ao boneco quando o futuro filósofo foi-se embora quase há um ano e já não risca nada.
Pois MST está muito enganado ele já não risca nada mas os riscos chamadas assinaturas que desveladamente colocou nos vários contratos riscam e pesam toneladas que qualquer bom advogado multiplica por mil.

MST faz quase sempre o dois em um.
Neste caso aproveita para dar mais uma bicada em Carrilho juntando  "o tacho mais apetecível disponível no país que lhe foi dado pelo colega filósofo" com o "pequeno-almoço mais caro da história que Sócrates mandou pagar para o tomar com Figo".

Nesta longa história há no entanto um lapso (acontece mesmo aos superiores) de MST.
Ele admira-se que querendo investigar-se como é que este Governo já gastou 900 milhões para privatizar o BPN seja preciso também investigar Sócrates.
Você não se admira também?

No boneco mais um elogio. Já era.

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