MST um dia achou que havia uma personagem em Portugal apenas alguns degraus abaixo dele, era o "Engenheiro" José Sócrates.
Iludido julgou que estava ali uma réplica tuga apenas ligeiramente desfocada do seu grande ídolo, o Bill Clinton.
A pose, os fatos caros, o cabelo, o tom enérgico faziam adivinhar que a parte da inteligência politica vinha a acompanhar e desatou a escrever discretos elogios e agora está irritado por quererem atirar para cima do homenzinho todos os nossos problemas.
É claro que ele reconhece e assim escreveu milhões de
vezes contra "o desvario despesista do governo de Sócrates e outros,
contra Mário Lino e Paulo Campos, contra o TGV, contra o novo aeroporto de
Lisboa, contra os projectos PIN e as PPP, contra as auto-estradas desertas e os
negócios das barragens da EDP, contra o Terminal de Contentores de Alcântara,
contra a nacionalização do BPN" enfim contra tudo o que o senhor
"engenheiro" fez ou deixou fazer na Tugulândia.
E em seguida admira-se que atirem ao boneco quando o
futuro filósofo foi-se embora quase há um ano e já não risca nada.
Pois MST está muito enganado ele já não risca nada mas os
riscos chamadas assinaturas que desveladamente colocou nos vários contratos
riscam e pesam toneladas que qualquer bom advogado multiplica por mil.
MST faz quase sempre o dois em um.
Neste caso aproveita para dar mais uma bicada em Carrilho
juntando "o tacho mais apetecível disponível
no país que lhe foi dado pelo colega filósofo" com o "pequeno-almoço mais
caro da história que Sócrates mandou pagar para o tomar com Figo".
Nesta longa história há no entanto um lapso (acontece mesmo aos
superiores) de MST.
Ele admira-se que querendo investigar-se como é que este
Governo já gastou 900 milhões para privatizar o BPN seja preciso também
investigar Sócrates.Você não se admira também?
No boneco mais um elogio. Já era.
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