12 Apr 2009

Pouco branco, bastante cinzento


You don't just walk away from me.
I made you. I'm in your blood.You don't go anywhere until I let you go.

Then let me go. You look at mind you don't like what you see.
But this is the price, Mother. The price of belonging to you.

If I could, I'd take it all back. I would.
(do filme)



Quando acontece uma daqueles crimes sórdidos de paixão, os jornais durante um dia ou dois, o tempo de o sangue deixar de escorrer, dedicam ao mesmo alguma atenção.
E depois cada um vai à sua vida e aguarda-se pelo próximo.

Mas por vezes há filhos, em idade menor.
É sobre estes, no caso uma filha, que este filme e o livro do qual foi adaptado se debruçam.
Michelle Pfeiffer uma artista plástica mata o amante e a filha (Alison Lohman) como menor é entrega a uma família de adopção, que na América são chamadas de foster family .

Uma adolescente que nunca tinha conhecido o pai, vai assim percorrer um doloroso calvário onde conhece três novas famílias e onde aprende a conhecer-se.
Por uma naturalidade todas as famílias de adopção centravam nelas próprias vários problemas (se assim não fora, para que precisavam de adoptar fosse quem fosse) e Astrid ao mesmo tempo que cresce como mulher ocasiona rupturas dramáticas.

É um filme onde o amor se apresenta com cores muito desmaiadas, quase não aparece, onde uma mãe presa numa cadeia quer a todo o custo controlar uma filha.
É um filme muito triste, com desempenhos soberbos.
É muito igual à vida.

4 comments:

Anonymous said...

Clara, também não a julgava cinéfila. Mas este filme, em particular, não vale um peido. Parece a "Pluma Caprichosa" em cinema...

lenor said...

Fado, põe a moderação de comentários. Por uns dias. Até passarem os calores aquela coisa anónima.

lenor said...

*àquela

fado alexandrino. said...

Obrigado miúda.
Não faz parte da minha genética moderar comentários. Aqui todos podem dizer o que lhes apetecer.
Sobre este aborrecido equívoco já disse o que tinha a dizer.