10 Mar 2010

Um musical um bocadinho desafinado

Havia Oscar's que já estavam anunciados e garantidos há semanas.

O de melhor actor entregue a Jeff Bridges era um deles, aposto que nas casas de apostas por cada dólar apostado entregavam noventa cêntimos.
Disseram que ele enchia o filme, é verdade na realidade ele é o filme e não quero garantir mas parece-me que aparece em todas as cenas.
O enredo do filme é muito engraçado e pode escrever-se numa caixa de fósforos.
É assim:

Um cantor country de 57 anos, alcoólico e fumador inveterado anda no fim de carreira a dar espectáculos em bares de décima categoria e a dormir com as senhoras da mesma idade que estão na assistência.
Então aparece uma rapariga de vinte e tais que lhe pede uma entrevista para um jornaleco de província.
Ele dá-lhe (ia agora a fazer uma piada de mau gosto) e como era preciso rever umas frases acabam na cama.
Ele começa a receber convites para fazer as primeiras partes de outro grande cantor country.
É noutras terras e deixa a rapariga mas com as saudades cada vez vai compondo melhor.
Ela vai ter com ele e leva o filho que neste especial filme não tem nenhum problema e começa logo a gostar do novo namorado da mãe.
Vão os dois passear entram num bar (um scotch duplo, please) e ele perde o garoto.
Ela que andava a passear fica transtornada e ao fim de umas horas o garoto aparece no centro comercial.
Furiosa, mete-se num táxi e vai-se embora com o filho.
Ele entra para os AA e cura-se.
Vai ter com ela, ela não o quer nem mesmo curado.
Ele começa a compor ainda melhor.

Na cena final (spoiler) ela aparece pede-lhe uma nova entrevista, mostra-lhe o anel de noivado do novo "good guy" e ele dá-lhe o envelope com o cheque dos direitos da canção (foi graças a ti) para o miúdo ir para a universidade aos dezoito anos.
É assim.

Está aqui

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