29 Aug 2015

Duas absolutas preciosidades.

 
 

Talvez apareçam lá para o Natal, são filmes para a época.
No primeiro um garoto, que por azar era o mais pequeno da terreola sendo por isso a vítima preferida,  vê partir o pai para a guerra.
Também era um entusiasta por um herói de quadradinhos, um mágico que replicando a personagem também era real e um dia aparece na vila para um espectáculo.
Como sempre acontece há o momento do truque com um espectador.
É ele o escolhido e a partir daí acredita que com as mãos (e muito espremer do corpo) consegue mover tudo e todos.
E assim procura virado para o mar da Califórnia trazer o pai, prisioneiro no Japão, que está mesmo ali em frente.
Há ainda muita mais coisa, incluindo o drama dos japoneses que viviam há longo tempo na América e que passam a ser olhados como inimigos.
Nada que nos seja estranho.

No segundo Robin Williams um atormentado sexagenário, adorando a mulher mas vivendo vidas separadas, não resiste mais e resolve seguir o que o coração lhe dita.
É homossexual.
Não há palavras para descrever a prestação dele neste filme.
E não há, porque ele não representa.
É ele próprio com tudo o que o atormentava na vida real, quaisquer que fossem as suas angústias.
Foi o último filme.
Resolveu partir.
Que esteja em paz, aquilo que certamente não encontrou entre nós.

Não percam ambos.

J. Furtado Coelho, a palavra de um especialista



Portugal é um país de engenheiros.
Até já tivemos um como primeiro-ministro.
Aqui, outro, explica as tragédias que iriam acontecer no Túnel do Marquês, e isto logo no primeiro , vá lá , no segundo dia de utilização.
Não o ouviram, e o resultado está à vista.
Aos domingos.

(Clique para aumentar o desastre)

25 Aug 2015

Read my lips

Você quer este fulano como Primeiro-Ministro?

É tudo por dinheiro (como todas as greves).

Esta greve é criminosa.
Se durante este período morrer alguém num desastre que entretanto tenha passado por um polícia a falar ao telefone ou sem cinto, o qual assobiava para o ar, o mesmo vai sentir o sangue nas mãos?
Certamente que não, quem não tem miolos para pensar e faz esta greve, como é que iria perceber.



Três contrabaixos em grande contra alto.

 

24 Aug 2015

Uma ternura


De pequenino é que se começa.
Que o digam os felizes papás, Eduardo & Luís.

Tão queridos que eles são


O senhor José Mendes do JN anda aborrecido.
Não está a ser escutado como ele queria, com atenção e desvelo.
Vamos ler

Longe vão os tempos em que o diálogo entre políticos e cidadãos se processava segundo códigos conhecidos e observáveis. No passado, com mais ou menos intriga, a mensagem era passada pelos canais tradicionais, o que significa que os "gatekeepers" sabiam onde se posicionar e como escrutinar. Este foi sempre o serviço por excelência dos jornalistas, razão pelo qual são, muito justamente, reconhecidos como guardiões de uma certa verdade, indispensável ao bom funcionamento de uma sociedade. Esta realidade, porém, mudou dramaticamente nos últimos dez anos. Hoje, os canais são mais complexos, os emissores das mensagens multiplicaram-se e têm a possibilidade de se travestirem. O que antes se identificava como fluxo adquiriu agora a forma de nuvem.

Os senhores jornalistas sempre se acharam com um direito divino de esclarecer o povinho, traduzindo de português para português as notícias para o respectivo povinho as perceber melhor, já mastigadas não fosse o mesmo engasgar-se.
Mas os tempos mudaram e agora as notícias vêm de todos os lados e os pobres coitados só têm duas mãos (alguns por acaso até usam os pés) e assim desesperam porque as pessoas começam a pensar pelas suas próprias cabeças.
O senhor Mendes sugere um remédio.

Dando como certo que estes são os novos contornos da comunicação, a pergunta legítima é a de sempre: quem modera tudo isto? Quem ajuda o cidadão comum a separar a campanha da anticampanha? Direi que é a hora dos jornalistas, como muito bem o fizeram em todo o século XX, se chegarem à frente e nos mostrarem que são, ainda e sempre, uma das nossas mais importantes salvaguardas.

Coitado.

23 Aug 2015

Armação de Pera - Algarve - 2015

 

Cuidado, ele anda por aí

Este jovem, que vive da política há apenas 40 anos, em tempos julgou que era o Primeiro-Ministro português.
Agora tem uma crónica no Correio da Manhã onde conta as várias visitas que fez enquanto pensava estar naquele cargo e até saborosas anedotas, como aquela do sofá com as molas gastas, onde o sentaram para uma conversa com um fulano qualquer que era dono de um país africano.
São imperdíveis.
E, pensa ele, um bom preparativo para se candidatar a candidato a Presidente da República.
Se isso acontecer, por favor evitem que o nome de Portugal desça mais um bocadinho.

Doeu, não doeu?

Este homem se não existisse, e felizmente existe e foi reconduzido como mister do FCP, tinha que ser inventado.
Meu bom homem, pelo mesmo motivo já aconteceram coisas muito, mas mesmo muito mais estranhas.
Não te canses a procurar uma explicação.
Está aí mesma à mão.
Consulta a Dona Carolina Salgado.
Não sabes quem é?
Então segue um pequeno vídeo onde uma admiradora aborda a questão de centímetro.
Boa sorte.




22 Aug 2015

Com o dedo de José Duarte

O booklet que acompanha este disco é majestoso.
Digitalizou-se o que era possível e da maneira possível.
Divirtam-te.



8 Aug 2015

A "desempregada" o "emigrante" e o PS.
Histórias da carochinha


 
Maria diz que prestava serviços à Junta de Arroios e apenas aceitou tirar a foto. Acusa o PS de fabricar a história e de não ter autorizado. O PS diz que os representados são figurantes que aceitaram.