Há praticamente meio século Claude Lelouch realizou um filme que foi um sucesso planetário.
Foi Um Homem e Uma Mulher e um ano depois realizou este.
E a sua carreira está cheia de filmes sobre o amor e claro está das coisas que ele mais traz, nem mais o desamor, o ciúme, a traição, a outra, o outro, se falta aqui alguma coisa faça favor de acrescentar.
Aqui um mulherengo, famosos repórter de televisão está casado com um morena que pressente que é enganada todos os dias mas ocupa sabiamente os seus dias fazendo umas compras e orientando a criada nas tarefas domésticas.
Um dia ele conhece outra, esta para compor o filme é o contrário. mais bela, mais inteligente, livre e (gostava de escrever aquela frase francesa coup não-sei-dequê) mas vai em português, amor à primeira vista e depois de se terem conhecido no boxe e ceado juntos tomam a sobremesa e o café na cama dela.
E assim ele começa a amar as duas e as duas continuam a amá-lo.
Seguem-se muitas peripécias com desempenhos de alta qualidade de qualquer um dos lados do triângulo.
E ele vai para o Vietnam cobrir a guerra dos americanos e desaparece.
Elas choram muito e a mulher conhece outro que a faz novamente acreditar no amor.
Mas alguns dos que desapareceram no Vietnam apareceram e este foi um deles.
E verifica estupefacto que a mulher gosta do outro e encontrados numa estância de Inverno não quer dançar com ele um slow.
Bebe uns copos e regressa triste ao carro para se ir embora, talvez para uma nova vida.
Tinha nevado muito e teve que tirar com a mão enluvada a neve do pára-brisas, primeiro do lado dele e depois, oh! supresa, ao esfregar o lado do pendura, quem é que lá está?
Adivinharam, a mulher.
Chorei.
Nota: Sobre o amor ler também aqui .
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