Há dois assuntos que mesmo os melhores intelectuais quando os analisam, perdem a cachimónia.
Um é o futebol e o outro é a religião.
O motivo é muito simples, as pessoas não conseguem usar só a cabeça põem um bocadinho de coração, depois metem muita emoção e sai uma grande confusão.
Vasco Pulido Valente escreve na sua crónica de hoje:
o problema é agora a "internacionalização" de Fátima e essa "internacionalização" requer um aeroporto. O Vaticano fundou uma companhia low cost para o "turismo religioso", inaugurada esta semana com um voo Roma-Lourdes. Se o Estado português não intervier (pagando um aeroporto, evidentemente), Fátima está em risco de se tornar um "destino" secundário e de perder 150.000 peregrinos por ano. Resta saber se o Estado vai ou não subsidiar a Igreja. Com o nosso dinheiro.
È difícil escrever tanta asneira junta.
Para começar Fátima já é servida por um aeroporto conforme mais do que um papa já confirmou.
É o aeroporto de Monte Real que por agora serve para que alguns aviões da Força Aérea por lá passem a fingir que estamos a ser atacados pelos espanhóis.
Se ele fosse convenientemente apetrechado e entregue à aviação civil, o que é manifestamente impossível porque cérebros como o Senhor Valente existem em todas as repartições do Estado, toda uma grande região ficava melhor e o "turismo religioso" só tinha a lucrar.
E por falar em turismo.
Aqueles cento e cinquenta mil peregrinos existem só na imaginação do cronista, que como sabemos há longos anos não sai de casa.
Se ele pelos menos ligasse a televisão verificaria que só em duas das maiores romarias de Fátima se contabiliza qualquer coisa como um milhão de peregrinos.
É fácil fazer as contas.
E lá vem o estafado argumento jacobino.
O Estado a subsidiar a Igreja.
Aqui, por uma ironia, é exactamente o contrário.
É a Igreja através de Fátima que arrasta toda aquela gente, todos aqueles turistas, todo aquele dinheiro que depois é gasto e reverte através do uma multiplicidade de impostos para o mesmo Estado, e sei lá, até para pagar uma hipotética reforma do Senhor Valente.
O turismo religioso ou não é uma das grandes fontes de riqueza de um país.
Tomara a Igreja ser autorizada a construir um aeroporto e a explorá-lo.
Já lá estava, tenho a certeza.
Um é o futebol e o outro é a religião.
O motivo é muito simples, as pessoas não conseguem usar só a cabeça põem um bocadinho de coração, depois metem muita emoção e sai uma grande confusão.
Vasco Pulido Valente escreve na sua crónica de hoje:
o problema é agora a "internacionalização" de Fátima e essa "internacionalização" requer um aeroporto. O Vaticano fundou uma companhia low cost para o "turismo religioso", inaugurada esta semana com um voo Roma-Lourdes. Se o Estado português não intervier (pagando um aeroporto, evidentemente), Fátima está em risco de se tornar um "destino" secundário e de perder 150.000 peregrinos por ano. Resta saber se o Estado vai ou não subsidiar a Igreja. Com o nosso dinheiro.
È difícil escrever tanta asneira junta.
Para começar Fátima já é servida por um aeroporto conforme mais do que um papa já confirmou.
É o aeroporto de Monte Real que por agora serve para que alguns aviões da Força Aérea por lá passem a fingir que estamos a ser atacados pelos espanhóis.
Se ele fosse convenientemente apetrechado e entregue à aviação civil, o que é manifestamente impossível porque cérebros como o Senhor Valente existem em todas as repartições do Estado, toda uma grande região ficava melhor e o "turismo religioso" só tinha a lucrar.
E por falar em turismo.
Aqueles cento e cinquenta mil peregrinos existem só na imaginação do cronista, que como sabemos há longos anos não sai de casa.
Se ele pelos menos ligasse a televisão verificaria que só em duas das maiores romarias de Fátima se contabiliza qualquer coisa como um milhão de peregrinos.
É fácil fazer as contas.
E lá vem o estafado argumento jacobino.
O Estado a subsidiar a Igreja.
Aqui, por uma ironia, é exactamente o contrário.
É a Igreja através de Fátima que arrasta toda aquela gente, todos aqueles turistas, todo aquele dinheiro que depois é gasto e reverte através do uma multiplicidade de impostos para o mesmo Estado, e sei lá, até para pagar uma hipotética reforma do Senhor Valente.
O turismo religioso ou não é uma das grandes fontes de riqueza de um país.
Tomara a Igreja ser autorizada a construir um aeroporto e a explorá-lo.
Já lá estava, tenho a certeza.