E se uma empresa arranjasse por nós um corpo muito parecido o fizesse aparecer morto e a nós nos desse uma nova identidade, uma nova cara e até uma nova e eterna dentadura para que pudéssemos realizar o velho sonho de ter uma segunda vida usando a experiência da primeira?
Pode parecer uma ilusão de que a ciência desmentirá a possibilidade, mas há quarenta anos deu para fazer um filme, hoje até pode dar para sonhar e daqui a mil anos até pode ser corriqueiro.
Aqui um respeitável empregado de banco sexagenário transforma-se num pintor com uma fama razoável e melhor ainda com o corpo e a cara de um homem nos trintas.
Foi assim:
Certificates of study. Abroad. Notices of first six one-man shows.
Your pictures are realistic in treatment...but deal with poetic imagery in choice of subject.
Not that I pretend to be a critic of painting.
These diplomas...from reputable universities...They can't be forged.
I assure you, every item is bona fide and valid.
How could I even approach such a professional level?
Simple. You are already established in a position of some dignity. Nothing conspicuous. Just a solid, mildly successful sort of thing. In time, you'll perfect your own style. Surreal, primitive,
Impressionistic, whatever.
Faz-vos lembrar alguma coisa? O actor é o Rock Hudson.
Claro que a seu tempo é necessário fazer “reparações” no produto obtido.
E é aí que os problemas começam.
A resolução pode ser brutal.
2 comments:
A gente sabe lá em qual das nossas vidas anda?
Se só alguns soubessem, os que de nada sabem iam chamar-nos malucos; se todos soubéssemos tinha tanta piada como tem agora: agora que ninguém sabe disso. Era só mais um assunto para conversas.
Não sei.
:)
É verdade.
Temos muitas vidas paralelas, a nossa, a dos outros, aquela que queríamos e aquela que nos impõem.
Algumas em determinados momentos tocam-se mas geralmente até paralelas deixam de ser e afastam-se uns pequenos graus de início o que, como se ensina, após três, quatro décadas uma está aqui e outra em Saturno.
Ou em soturno.
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