Gosto imenso de deixar à sorte imensas decisões.
Por exemplo não sei se hei-de almoçar fora ou não.
Então proponho-me, se a nota que tirar primeira da carteira terminar em par sim, em impar não. Também serve para escolher o restaurante, o prato etc.
Outra coisa muito importante é decidir se o dia vai correr bem ou mal. Há várias maneiras de apontar num rumo ou noutro mas aqui há logo um factor vital. Se a primeira hora que vir ao olhar para o relógio for uma capicua, é certo que vai correr bem. Gosto imenso de capicuas transmitem-se uma sensação de beleza matemática que produz um suave relaxamento.
Se não for uma capicua, há imensos sinais que não vou aqui dizer para não começarem a copiar.
Durante o dia há dezenas de momentos em que se tem que fazer escolha ou então pensar se isto ou aquilo vai acontecer. Podem-se usar imensos símbolos para ajudar a decidir.
Matrículas de automóveis dão imenso jeito, permitem fazer combinações excelentes e responder a inúmeras questões, aliás um dos meus jogos preferidos é olhar para cinco ou dez de seguida e associar as letras a acrónimos
Para terminar vou só dizer a excelente compra que foram as ultimas chinelas de piscina.
São uns matacões e quando largadas de uma certa altura sofrem do complexo “pão com manteiga” e caiem quase sempre ao contrário.
Nem vale a pena explicar quão úteis são para responder a perguntas complexas.
A razão deste post será melhor explicada quando escrever sobre o filme que acabei de ver.
4 comments:
São defesas nossas para não nos impacientarmos muito com os impasses, em que não se faz nada. É uma maneira de arranjar um começo, bom ou mau, para fazer qualquer coisa. Se nada entrar em acção para depois podermos interagir, morremos de tédio.
Obrigado miúda.
Estive a ler um livro fascinante sobre as folhas de chá e o que elas podem dizer.
Acho que vou deixar de usar as chinelas.
Adorei o texto.
O filme que o levou a escrever este ppost deve ser assim...
O Fado leu um livro sobre folhas de chá e o que elas podem dizer, eu por exemplo leio um sobre charutos e se realmente comprar o "absolut book" é caso para dizer que corro o risco de me viciar!!
O filme que o levou a escrever este post deve ser assim...
O filme, já postado, mostra que estamos rodeados de maluquinhos que se comportam de uma maneira igual aqueles que oportunamente se juntarão ao grupo.
É o meu caso.
No seu caso, uma pessoa de excepção por uma grande sorte de vida, o máximo que lhe vai acontecer é ficar estarrecida com a beleza do livro que no entanto perde para o artista que ilustrará o último “vodka”.
Pode mergulhar nele se encomendar o ISBN 3-8228-7386-1.
Abra-o com cuidado, pode nunca mais o querer fechar.
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