O senhor doutor Paulo Querido, a maior sumidade nacional nas novas tecnologias, telemóveis e faxes resolveu convidar vinte blogers (sim, não fui e estou todo raivinhas) para uma conversa em directo com o senhor primeiro-ministro que depois seria transmitida em directo para todos o lado, mesmo até para a CNN.
E lá foram os felizardos depois de uma cuidada escolha.
E lá foram os felizardos depois de uma cuidada escolha.
Correu quase tudo muito bem, estiveram compostos, cada um fez a sua perguntinha, ninguém arranjou maneira de descuidadamente fazer nenhum incómodo (estavam todos entre gente civilizada) só não foi conseguido o que se queria.
Não houve directo, não houve transmissão, houve muito embaraço.
As explicações:
A SAPO, responsável pela transmissão, recusou responsabilidades: "Devido a motivos técnicos, alheios ao SAPO, não foi possível efectuar a transmissão em directo", lia-se no seu site. Seguro explicou: um "problema técnico na régie" e uma "falha na recolha de imagem" pela empresa contratada pelo PS explicam o dito "apagão". Logo na segunda-feira, um membro do gabinete de José Sócrates explicara que a opção fora não transmitir se subsistissem problemas técnicos.
Portanto, como de costume não há um responsável, um rosto.
Dou uma ajuda:
Para a próxima faça-se em Freixo de Espada à Cinta e eu vou como director geral (prémio a combinar).
Se correr bem, eu sou o responsável.
Se correr mal, eu arranjo um fulano da junta de freguesia (mediante metade do meu cachet) que será eleito como responsável.
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