O dono do Martinho da Arcada, no Terreiro do Paço, diz mesmo que está em causa a sobrevivência do café com 227 anos. "Isto tornou-se insuportável. Corremos o risco de fechar porque nos meteram num colete-de-forças de autocarros da Carris", afirmou António Sousa ao PÚBLICO.
Entretanto o vereador Manuel Salgado fez várias promessas que continuam por cumprir. Entre elas, "pressionar a Carris para alterar a frota de veículos, optando por veículos de menores dimensões, menos poluentes e menos ruidosos", reconstituir as passagens de peões "com material contrastante e resistente" e substituir o pavimento "por um pavimento betuminoso de borracha".
O secretário-geral da Carris, Luís Vale, admite que o acréscimo do número de veículos que passam na Rua do Arsenal foi significativo e diz que a Carris tem noção das queixas, mas lembra que "o reordenamento de trânsito não cabe à empresa". E apesar de se dizer disponível para trabalhar com a autarquia para "melhorar o mais possível" o problema, o responsável garante que "não há muito mais a fazer".
A assessora de imprensa da autarquia disse ao PÚBLICO que ainda não se sabe quando avançarão as intervenções na Rua do Arsenal prometidas por Manuel Salgado, já que estas "estão a ser articuladas" com as obras a desenvolver pela Frente Tejo.
A Frente Tejo não foi ouvida.
Para quê.
É neste mundo e nesta cidade onde ninguém sabe o que está a fazer o fulano do gabinete ao lado que nos fazem viver.
Nota:
Texto meu misturado (como esta mixórdia toda) com excertos do artigo no Público
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