As televisões, os jornais, as revistas cor-de-rosa estão
desolados.
Tinham em mãos um naco saboroso com muito sangue que
podiam explorar durante uns bons quinze dias e de repente sem que nada o
fizesse prever tiraram-lhes o pão da boca.
O que é que aconteceu?
Ora uma trivialidade. Um monstro (foi assim que o isento
Correio da Manhã o crismou) depois de alegadamente (era assim que os senhores
jornalistas o tratavam) ter morto a mulher, a filha e a neta que até podia ser
também filha, matou o cão, o gato e a passarada lá de casa.
Depois há mais uns sórdidos pormenores que todo o
Portugal já sabe e que nos escusamos de repetir.
Preso, a directora da cadeira de Beja achou que era muito
perigoso tê-lo ali não fosse outro preso mais livre de movimentos matá-lo e
pediu a transferência para Lisboa.Aliás já não fazia ali nada porque a defensora oficiosa,
um advogada, recusou-se a defendê-lo.
Chegou então a Lisboa para uma prisão da mais alta
segurança, vigiado de meia em meia hora e com muitas câmaras de vigilância.
Enforcou-se e já foi levantado um rigoroso inquérito.
Deixem-me ser muito sincero, eu se fosse aos media
encarava a ideia de colocar um processo por danos a (aqui é que há um problema
porque vai ser difícil encontrar um culpado).
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