12 Jun 2009

Ti nó ni


Cada vez que há qualquer coisa fora do normal em Portugal, é como se déssemos um pontapé numa pedra e debaixo da mesma saíssem dezenas de bicharocos.

Há cerca de um ano uma ambulância passou um cruzamento com o sinal vermelho, ia a setenta e tal quilómetros e matou um motociclista.
Quem ia com o pé no acelerador não tinha carta de condução de ambulâncias.
No primeiro teste de alcoolemia acusou 1,3 mas depois de se pensar melhor no assunto um “pico” de electricidade reduziu os valores para zero.

O INEM também achou que ele ia a 34 quilómetros hora e que não teve culpa.
Isto é natural porque o INEM apenas tem que saber salvar vidas e como não necessita de saber o código da estrada pode matá-las.

Já deve ter acontecido com todos mas eu acrescento dois casos pessoas:
Um dia na Avenida Fontes Pereira de Melo uma ambulância fez o que esta fez, felizmente não matou ninguém.
Ia vazia.

Em tempos o meu Avô teve que ser transportado (sem qualquer emergência) ao hospital. Inquirido porque é que ia com a sirene ligada, respondeu que quanto mais depressa despachasse aquele serviço, mais depressa podia fazer outro.
De notar que estes serviços são pagos.

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