19 Aug 2009

Cinco anos para parir isto


Há cinco anos dois polícias da divisão de trânsito da Amadora passavam numa das artérias da cidade quando foram alertados para uma desordem que ocorria nas redondezas, envolvendo vários indivíduos.

Como é natural tentaram acabar com ela e foram recebidos a murro e pontapé.
A muito custo ter-se-ão livrado do pior, não fora a pronta acção da 4.ª equipa de intervenção rápida da PSP que deambulava pelas redondezas.

Ficaram com as mazelas e a farda estragada e os dois agressores acabaram detidos. O primeiro, como apresentava ferimentos na cabeça, foi ao hospital Amadora-Sintra de onde saiu por volta das 04.16.

Infelizmente ainda não há uma lei que permita que os médicos em vez de tratarem dos ferimentos na cabeça, lhas cortem.
E depois lá foi tudo para tribunal (vai com letra pequena e vão perceber porquê).
Os agressores foram condenadas a nada, ou seja aquelas penas simbólicas, e como apresentaram um atestado de pobreza não puderam ser condenados em qualquer indemnização.

Mas os polícias cinco anos depois dos factos, não se livraram do pagamento das custas do processo que foram apuradas só pelo facto de terem feito o pedido de indemnização cível, embora nada tivessem recebido.

E agora cada um tem que pagar 400 euros

Isto é um país ou um manicómio?

4 comments:

MC said...

Como se não soubesses a resposta!!!

Anonymous said...

São bem punidos os polícias.Não deviam ter perturbado o trabalho daqueles dois senhores.Se os Tribunais foram para um bloco de escritórios, deviamos passar a Residência Oficial do Primeiro Ministro, para a R. de São Lázaro, em Lisboa, claro.
Fado:
A culpa é da Assembleia da República, que fez as leis, no caso em apreço não é dos Juízes.Cuidado, anda aí o Marinho Pintinho a dizer que os Juízes são uns malandros...

David Fernandes said...

Parece que é tudo como manda a lei.

Claro que a lei é feita por pessoas respeitosas e o João Galamba será uma óptima aquisição para o grupo.

fado alexandrino. said...

Claro que as leis são feitas (mal feitas) pela Assembleia da República.

Resta aos agentes judiciais não a aplicar. O pai da pátria (Mário Soares) não disse que temos direito à indignação?