Fadinho, não percas tempo vai ver o programa da guerra e depois vem para aqui desmentir tudo o que para ti não justificou a guerra. Vá, diz lá que nada daquilo existiu, é tudo fantasia dos "vermelhos".Tadinho correram contigo da terra que não te pertencia por isso não lhes perdoas.Responde lá se fores capaz, depois do programa.Xau,Xau!
Se nunca partiu um coco com uma catana debaixo do coqueiro e bebeu a sua água, é muito difícil que alguém lhe explique ao que sabe.
A série de episódios que corre na RTP onde se pretende mostrar porque é que a guerra dita colonial começou tem um defeito que era impossível de contornar.
Tem uma visão particular que num caso que é político teria que ser de esquerda ou de direita.
O realizador imprimiu ali a sua marca ideológica.
Qual ela é fica ao critério de quem vê a série.
De mais a mais sabe-se que se nos colocarmos no lugar certo, entrevistarmos as pessoas certas com as perguntas certas, obtemos as respostas que desejamos.
É o que está a ser feito.
O último episódio pretendeu mostrar que em 1950 havia colonialista, havia separação entre negros e brancos, havia assimilados e outros horrores do género.
Joaquim Furtado podia ter recuado um bocadinho mais e vir mostrar-nos os barcos de escravos negros com as grilhetas ao pescoço.
Dava muito mais colorido.
Ninguém nega que o colonialismo existiu, foi um momento da história da humanidade com a sua parte boa e má como tudo o que tem acontecido.
Fazendo um paralelo é o mesmo que considerar que a guerra contínua entre Israel e os seus vizinhos é o resultado das cruzadas.
A guerra em Angola começou em 61 e em Moçambique em 64.
Em 1974 os senhores capitães entregaram os dois territórios.
Nessa altura as condições de vida não tinham absolutamente nada a ver com aquilo que o documentário mostrou.
Não cabe aqui fazer o relatório do que Moçambique era, mas posso dizer-lhe que tinha a maior plantação de cana-de-açúcar do Mundo, o maior palmar do Mundo e uma das maiores plantações de chá do Mundo, tinha uma universidade, vários liceus e a integração racial era total.
Hoje não tem nada e, claro, a culpa é do Salazar.
Quem sabe isso muito bem é um jornalista que escrevia lá no Notícias de Lourenço Marques, morava no prédio Avenida por cima do Café Avenida, escrevia reportagens fabulosas sobre a actuação das nossas tropas (preferia os pára-quedistas) e todos os dias escrevia uma loa sobre o governo quer da Província quer da Nação.
Chamava-se Guilherme José de Melo.
Onde é que ele andará?
E para terminar.
Os meus filhos nasceram lá, mas para si aposto que são colonialistas.
E assim eu pergunto-lhe, uma vez que tanto gosta de perguntar.
O que é que são os filhos dos africanos que vieram para aqui?
Se nunca partiu um coco com uma catana debaixo do coqueiro e bebeu a sua água, é muito difícil que alguém lhe explique ao que sabe.
A série de episódios que corre na RTP onde se pretende mostrar porque é que a guerra dita colonial começou tem um defeito que era impossível de contornar.
Tem uma visão particular que num caso que é político teria que ser de esquerda ou de direita.
O realizador imprimiu ali a sua marca ideológica.
Qual ela é fica ao critério de quem vê a série.
De mais a mais sabe-se que se nos colocarmos no lugar certo, entrevistarmos as pessoas certas com as perguntas certas, obtemos as respostas que desejamos.
É o que está a ser feito.
O último episódio pretendeu mostrar que em 1950 havia colonialista, havia separação entre negros e brancos, havia assimilados e outros horrores do género.
Joaquim Furtado podia ter recuado um bocadinho mais e vir mostrar-nos os barcos de escravos negros com as grilhetas ao pescoço.
Dava muito mais colorido.
Ninguém nega que o colonialismo existiu, foi um momento da história da humanidade com a sua parte boa e má como tudo o que tem acontecido.
Fazendo um paralelo é o mesmo que considerar que a guerra contínua entre Israel e os seus vizinhos é o resultado das cruzadas.
A guerra em Angola começou em 61 e em Moçambique em 64.
Em 1974 os senhores capitães entregaram os dois territórios.
Nessa altura as condições de vida não tinham absolutamente nada a ver com aquilo que o documentário mostrou.
Não cabe aqui fazer o relatório do que Moçambique era, mas posso dizer-lhe que tinha a maior plantação de cana-de-açúcar do Mundo, o maior palmar do Mundo e uma das maiores plantações de chá do Mundo, tinha uma universidade, vários liceus e a integração racial era total.
Hoje não tem nada e, claro, a culpa é do Salazar.
Quem sabe isso muito bem é um jornalista que escrevia lá no Notícias de Lourenço Marques, morava no prédio Avenida por cima do Café Avenida, escrevia reportagens fabulosas sobre a actuação das nossas tropas (preferia os pára-quedistas) e todos os dias escrevia uma loa sobre o governo quer da Província quer da Nação.
Chamava-se Guilherme José de Melo.
Onde é que ele andará?
E para terminar.
Os meus filhos nasceram lá, mas para si aposto que são colonialistas.
E assim eu pergunto-lhe, uma vez que tanto gosta de perguntar.
O que é que são os filhos dos africanos que vieram para aqui?
3 comments:
Senhor Fado Alexandrino
Por favor não confunda, para confundir, esclavagismo com colonialismo. Se bem sei, quando os ditos capitães que tanto detesta, tentaram acabar com o colonialismo que se saiba ainda havia quem bem pensasse que os negros eram diferentes ,logo... ,escravos. Se o Sr era um deles, isso é que ainda não compreendi. Logo mo dirá se quiser.
O Jornalista que refere apareceu e falou no episódio desta semana.
Não me diga que não viu.
Anonymous disse...
Não quem falou neste episódio foi um fulano que esqueceu tudo aquilo que disse anteriormente.
Muito de acordo aliás com o seu carácter.
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