Senhor Fado Alexandrino
Por favor não confunda, para confundir, esclavagismo com colonialismo. Se bem sei, quando os ditos capitães que tanto detesta, tentaram acabar com o colonialismo que se saiba ainda havia quem bem pensasse que os negros eram diferentes ,logo... ,escravos.
Se o Sr era um deles, isso é que ainda não compreendi. Logo mo dirá se quiser.
Muito obrigado.
Registo duas coisas, a primeira o tom mais cordial com que me interroga, a segunda é que não respondeu à minha questão.
Mas isso não tem importância, porque respondo-lhe com toda a franqueza.
Discriminação baseada em raça, credo, condição social ou económica, existiu, existe e existirá.
Por muito que isso nos custe admitir todos nós já a fizemos e faremos.
Vou fazer aqui um aparte para lhe esclarecer que os capitães não quiseram acabar com colonialismo nenhum que aliás já não existia em 74. O que eles quiseram foi acabar com um decreto-lei que os prejudicava nas carreiras.
E aliás os ditos nacionalistas também não aspiravam a nacionalismo nenhum.
Bebendo no livrinho vermelho, mal se apanharam no poder trataram de eliminar rapidamente os companheiros da aventura e colonizar para as suas contas bancárias tudo aquilo a que podiam deitar a mão.
Os factos estão aí para o demonstrar.
Assim a minha resposta só pode ser uma.
Brancos, pretos, indianos, mulatos, chineses são todos diferentes e aliás nem eles, entre eles se querem igualar.
Para mim o que conta é a pessoa em si.
Tive belos amigos em todas as raças (uma palavra maldita) excepto nos chineses que formavam uma comunidade fechada.
Na cidade onde mais tempo vivi a integração era total e algumas das pessoas mais populares não eram brancas ou melhor dizendo caucasianas.
Há mitos que tantas vezes ditos passam a verdades.
E há verdades que agora podem começar a ser sussurradas mas em 75 podiam levar à cadeia (e levaram).
Registo duas coisas, a primeira o tom mais cordial com que me interroga, a segunda é que não respondeu à minha questão.
Mas isso não tem importância, porque respondo-lhe com toda a franqueza.
Discriminação baseada em raça, credo, condição social ou económica, existiu, existe e existirá.
Por muito que isso nos custe admitir todos nós já a fizemos e faremos.
Vou fazer aqui um aparte para lhe esclarecer que os capitães não quiseram acabar com colonialismo nenhum que aliás já não existia em 74. O que eles quiseram foi acabar com um decreto-lei que os prejudicava nas carreiras.
E aliás os ditos nacionalistas também não aspiravam a nacionalismo nenhum.
Bebendo no livrinho vermelho, mal se apanharam no poder trataram de eliminar rapidamente os companheiros da aventura e colonizar para as suas contas bancárias tudo aquilo a que podiam deitar a mão.
Os factos estão aí para o demonstrar.
Assim a minha resposta só pode ser uma.
Brancos, pretos, indianos, mulatos, chineses são todos diferentes e aliás nem eles, entre eles se querem igualar.
Para mim o que conta é a pessoa em si.
Tive belos amigos em todas as raças (uma palavra maldita) excepto nos chineses que formavam uma comunidade fechada.
Na cidade onde mais tempo vivi a integração era total e algumas das pessoas mais populares não eram brancas ou melhor dizendo caucasianas.
Há mitos que tantas vezes ditos passam a verdades.
E há verdades que agora podem começar a ser sussurradas mas em 75 podiam levar à cadeia (e levaram).
18 comments:
Só mais uma pergunta sr Fado Alexandrino: Então quem fez o 25 de Abril, que levou à tal boa ou má descolonização? Não foram os ditos capitães de Abril que tanto detesta. Foi quem? Os ilustres anónimos como Vexa que permanecem há mais de 30 anos acabrunhados com a(maldita?) descolonização que os obrigou a regressar à verdadeira terra? Seja honesto e responda lá sem mágoas.
"à verdades",não..."há verdades"! Cuidado com o pretuguês Sr Fado.
Muito obrigado.
É um erro que se vê muito frequentemente. Nem sei como passou no verificador.
katarina disse...
Não cabe aqui, pela complexidade, responder à sua pergunta.
Quem fez, o que o originou, quem lucrou foram distintas pessoas.
Pergunte-se a si própria qual foi o partido que tomou conta do país no dia 25 de Abril e parte da solução fica evidente.
Xi... ,ai que medo ,lá voltam os comunas outra vez para este baralho. Chega de conversa Sr Fado.
O Sr não tem emenda e eu não tenho paciência para obstinados.
Passe bem!
Katarina disse...
Muito obrigado.
Faz muito bem.
Se não ouvirmos o que não queremos, continuamos a acreditar no que cremos.
Há um passaroco que também usa essa técnica.
Ei, meu caro Fado, finalmente leio alguém com uma visão real daquilo que aconteceu com os capitães. Chega de dizer que o 25 de Abril foi uma revolução impulsionada pelas agruras da Guerra Colonial, pela restrição das liberdades do portugueses e afins. Não, não foi. Foi uma forma de meia dúzia de sabicholas mostrar a sua indignação em relação à inexistência dum tacho em seu favor. Bravo.
Lá tenho eu que concordar consigo, Fado Alexandrino.
A verdadeira história ainda se escreverá um dia, espero, e então muitas pessoas concluirão que foram enganadas, com as historietas que lhes contaram. Muita gentinha deste Portugal à beira mar plantado que não fazia a mínima ideia do que se passava em África e outra tanta gentinha que nasceu depois do 25 de Abril ou que era criança quando este se deu, ficariam muito surpreendidos se a verdade fosse contada.
O que sabe o "lunae" de 24 aninhos do 25 de Abril? Ensinaram-lhe na escolinha alguma coisa sobre este nobre tema ? Olhe que não olhe que não... deve estar apenas a falar de ouvido.Leia o que já há sobre isso e visto de vários ângulos,e vai ver que não foi só vontade dos sabicholhas dos capitães.É muito novinho para carregar já tanta arrogância ignorante.
Muiro obrigado.
DUCA disse...
de acordo com váris intervenções que tenho lido suas, deve ser uma pessoas muito interessante, interessada e culta.
Isto não tem nada a ver com o que aqui diz, que agradeço.
Katrina, tenho um pai que era alferes na Guiné e penso que estou na posse duma outra visão, quiça mais correcta, dos factos, para além de conhecer imensa gente que viveu o momento e que me dá uma visão aproximada. A visão da escolinha é a sua, cheia de romantismo de esquerda. Enfim, você lá sabe.
Para deixares de seres parvo só te falta crescer, lupus lunae.E seres filho de alferes o que é que isso te acrescenta com 24 aninhos? Lê qq coisinha que vai fazer-te bem.
O problema é que a maioria da literatura produzida sobre o assunto não veicula uma imagem real dos factos. Não me pergunte porquê, porque não fui eu que a fiz. Daí achar mais interessante ouvir os testemunhos das pessoas que viveram os acontecimentos e que eram minimamente informadas.
Como alferes, o sr. meu pai sabe perfeitamente qual o sentimento que motivou a revolta dos capitães e, deixe que lhe diga, pouco ou nada teve de heróico...
Mas se acha que a tenra idade é sinónimo de ignorância, ok, nem sequer vou tentar dizer que não.
Olhe, mais uma coisa, não leia nada do que foi escrito sobre o assunto, procure ouvir na primeira pessoa as histórias que as pessoas têm para contar.
É a 1ª vez q visito este blog, e deu logo para perceber que a Katarina não é comuna não senhor. É parva.
E o sr é provavelmente o pai do menino que sabe muito pouco...!? Olhe dedique-se a ensiná-lo com rigor.Será mais útil que vir aqui soltar insultos.
Além de que, sendo quem é ,enganou-se no caminho...devia ter ido ontem à tarde até ao Rossio.
Não foi ?
Fez mal!
Desculpe, sua avantesma, mas não tem capacidade de interiorizar informação. Eu falei em Guiné. Este senhor é mais um dos que lutou no ultramar e que têm uma visão concreta das coisas. ~
Comuna é pior do que pedra da calçada.... ufaaa
Menino mal educado! Avantesma era a senhora sua tia.
Deixe-me em paz.Eu já nem lhe respondo .Já reparou?
Não responde mas usa o meu nome sem mais nem menos, de forma ofensiva e espera que eu a deixe em paz ou a trate com educação. Seja educada, se quer que os outros a tratem da mesma forma. Ah, menina mal educada.
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