Filomena Martins , ilustre desconhecida directora-adjunta duma
coisinha que já foi um grande jornal e que dá pelo nome de Diário de Notícias,
vem na sua crónica semanal explicar que Durão Barroso achou por bem dar uma
entrevista e para isso chamou os funcionários do Expresso e deu-a, ou como ela
diz por não ter vocabulário português suficiente “escolheu o timing”.
E no fim, por não ter
ficado completamente satisfeito com o resultado, questionou um dos empregados
do Expresso qual o motivo de não lhe ter feito uma pergunta que ele achava
natural.
Era sobre o BPN.
Foi como lançar uma
granada.
Como sabemos este caso é
um caso sobre o qual nada sabemos, excepto que o banco foi nacionalizado pelo
senhor engenheiro Sócrates a um custo que também nunca se saberá qual mas que
anda pelo oito mil milhões de euros.
A já citada entrevista revelou-se
um maná para o Expresso.
Neste fim-de-semana
dedicaram-lhe páginas e páginas de análise e particular atenção ao referido
banco.
A nata, Ricardo Costa,
Pedro Santos Guerreiro, Sousa Tavares, Nicolau Santos, Fernando Madrinha, João
Galamba, Ângela silva e até Daniel Oliveira, analisam, explicam, detalham,
citam nomes, números, tudo mas mesmo tudo.
Bem, quase tudo, o nome do
senhor engenheiro Sócrates nunca é pronunciado.
O respeitinho é muito
bonito.
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