16 Apr 2012

Há menos tachos numa cozinha


A. Marinho e Pinto (atenção não é nenhuma empresa) assina hoje no JN um post aterrador.
É extremamente complexo como se deve esperar vindo de um advogado mas vamos tentar resumi-lo.
Antes um lembrete, há a Constituição como Lei Fundamental e depois triliões de leis avulsas que supostamente iriam regular tudo na Tugulândia.
Errado.
Há Comissões, há Ordens e claro está desordens. 
No caso do post há eleições para uma coisa chamada Comissão para a Eficácia das Execuções (CPEE) sendo que o Governo apresentou para presidente um funcionário que vinha do Departamento de Cinema e Audiovisual do Instituto do Cinema e Audiovisual.
Do cinema para as execuções, um autêntico filme de horror.

Agora vejamos a CPEE é uma comissão independente da Câmara dos Solicitadores que é responsável pela disciplina dos agentes de execução, bem como pelo acesso ao estágio e pela avaliação dos agentes de execução estagiários.
Como é que se forma?
Simples.
É constituída por onze pessoas em representação do Conselho Superior da Magistratura (um), da Ordem dos Advogados (um), do Governo (três), da Câmara dos Solicitadores (dois), das associações de consumidores (um), das confederações patronais (um) e sindicais (um). Esses dez membros cooptam um outro que é o seu presidente.
Um bocadinho confuso, parece.

E depois ainda se admiram que quase nade funcione neste desgraçado País.
Pode ler o artigo aqui

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