A União Europeia é uma belíssima história de ficção. Não há nos países que a compõem nada mas absolutamente nada comum, excepto uns tratados a que ninguém dá a mínima importância e que podem ser suspensos pelos mais variados motivos.
É como uma casa de família onde mande a mãe e o pai mais os filhos, o vizinho do 4º Esquerdo, o fulano que vive no 2º Direito do prédio em frente e mais uma dúzia de desconhecidos que habitam em tantas outras cidades.
Há uma bandeira comum e deve haver, porque para folclore há sempre vontade, um hino comum.
Também existe para grande sorte de Bruxelas, onde está a sede, um Parlamento onde milhares e milhares de eleitos e burocratas ganham com o suor do rosto o seu honesto ordenado do qual uma apreciável parte deixam nessa mesma cidade.
Uma fenomenal trapalhada.
Um dos vizinhos, no casa a Finlândia tem 4,387,701 eleitores e foi às urnas . Concorreram 19 partidos e o menos votado o Köyhien Asialla teve 1326 votos. Um dos partidos mais votados o True Finns teve 559342 o que representa 12,75% do eleitorado.
E causou um problema pois já disse que não quer emprestar (muito menos dar) dinheiro aquele senhor que não conhece e que vive numa terra que ele também não conhece e onde talvez vá um dia para comer um salmonete de Setúbal grelhado acompanhado por um belo branco fresquinho num dia de calor, coisa que ele amargamente não tem.
Está na altura de juntarmos a esta família complexa mais um vizinho que é a Turquia.
Alguém se lembra de como é que está o pedido que este estranho vizinho fez para se juntar aos finlandeses ?
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