Quando sou abordado na rua por alguém que simpaticamente me pede dinheiro para ajudar numa obra social, seja ela qual for, delicadamente informo que não dou dinheiro na rua a ninguém.
Já basta o que o Estado me tira sem pudor nenhum.
Ainda me lembro da polémica (não peçam detalhes foi quase no tempo da Outra Senhora) sobre um peditório da Liga Anti-Cancro que depois se veio a saber que parte do dinheiro tinha sido usado por uma distinta senhora para comprar uns livros que lhe faziam falta.
Estes dois (são apenas exemplo) também recebem dinheiro do Estado (meu e vosso) para fazerem aquilo que o Estado podia e devia fazer.
Num está de pedra e cal a família Nobre noutro de cal e pedra José Manuel Trigoso o inventor das cargas e descargas controladas por telemóvel nas Avenidas Novas, 5 de Outubro e Defensores de Chaves cujo projecto piloto foi entretanto adiado para 2035.
A coisa é tão bem feita que em tempos até julguei que a PRP fosse um organismo do Estado.
Aqui estão duas boas coisas em que o famoso trio que está a cortar na despesas do Estado podia começar.
Grão a grão enche a galinha o papo (não é piada para um deles).
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