Ontem era para ir ao Grande Desfile mas infelizmente dei com o dedo indicar com mais força no teclado, fiquei tonto fui beber uma cervejola e fiquei em casa a ver outros filmes.
Cheio de curiosidade para saber o que aconteceu peguei num jornal de referência, esse mesmo, e fui ler.
Cheio de curiosidade para saber o que aconteceu peguei num jornal de referência, esse mesmo, e fui ler.
Então fiquei a saber que chamaram a um candidato “"Traidor! Cabrão, filho da p. Avô Cantigas!”. Aquele pezinho refere-se a puta e claro que está escondido, pois coitada da senhora não tem culpa nenhuma, agora Avô Cantigas é insulto?
Até acho muita piada ao senhor que faz aquele papel e de que não me lembra o nome.
O jornalista lampeiro continuo a ver coisas e vai daí começou a entrevistar gente (afinal nem todos os jornalistas levaram pancada) e conseguiu encontrar naquelas centenas de milhares a Ana Rosa.
Ora a Ana Rosa tem muitas profissões e em todas elas é precária. Bióloga, bailarina, massagista... Tudo a recibos verdes. Vem de uma família conservadora e rica, mas diz que já passou fome. Porque não se vende. Tem 33 anos, quer ser artista, activista e sexualmente livre.
Não sei se estão a ver a quantidade de novas oportunidades que estes desfilam trazem pois um bocadinho mais à frente sete prostitutas erguem os cartazes: "Prostituição: não ao preconceito. Sim à pessoa!". É a primeira vez que desfilam. Para a sua classe, é um momento histórico. "Deviam usar máscaras", critica a madre superiora. "É preciso introduzir alguma criatividade nestas manifestações."
Pelos exemplos para o ano aconteça o que acontecer não falto.
Este relato que faz inveja ao antigo Sempre-Fixe pode ler quem comprar o jornal Público.
Vale a pena, embrulha muito bem o peixe.
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