“Voando sobre um ninho de cucos” em versão moderna e francesa.
Uma rapariga depois de uma ruptura sentimental perde (literalmente) a cabeça e rebenta com a mesma o vidro de uma montra, ficando temporariamente amnésica.
Internada num hospital psiquiátrico, com regras modernas muito amplas, mal desperta do torpor verifica que está no meio caminho entre os sãos e os doentes e começa a interagir com os outros internados procurando moldar o rumo de vida dos mesmos.
O filme, produzido por Paulo Branco e dirigido por Laurence Ferreira Barbosa, cujo nome certamente implica uma ascendência portuguesa, tem uma mensagem perturbante e conduz-nos a uma sensação de irritação ao não perceberemos porque é que aquela gente tão perto da normalidade teima em se refugiar em sonhos ambíguos e em fugir à realidade da vida.
E é nesta luta que a personagem principal (que como curiosidade é irmã de Carla Bruni) se envolve, naturalmente com mais derrotas que vitórias.
As personagens dos internados, quase que ia dizendo doidos, estão muito bem desenhadas e com interpretações de alto nível.
Afinal como diz o título “ os que estão deste lado, não têm nada de excepcional”.
Uma rapariga depois de uma ruptura sentimental perde (literalmente) a cabeça e rebenta com a mesma o vidro de uma montra, ficando temporariamente amnésica.
Internada num hospital psiquiátrico, com regras modernas muito amplas, mal desperta do torpor verifica que está no meio caminho entre os sãos e os doentes e começa a interagir com os outros internados procurando moldar o rumo de vida dos mesmos.
O filme, produzido por Paulo Branco e dirigido por Laurence Ferreira Barbosa, cujo nome certamente implica uma ascendência portuguesa, tem uma mensagem perturbante e conduz-nos a uma sensação de irritação ao não perceberemos porque é que aquela gente tão perto da normalidade teima em se refugiar em sonhos ambíguos e em fugir à realidade da vida.
E é nesta luta que a personagem principal (que como curiosidade é irmã de Carla Bruni) se envolve, naturalmente com mais derrotas que vitórias.
As personagens dos internados, quase que ia dizendo doidos, estão muito bem desenhadas e com interpretações de alto nível.
Afinal como diz o título “ os que estão deste lado, não têm nada de excepcional”.
Adenda
Há um único momento no filme em que todos estão alegres e divertidos.
É quando um disco começa a tocar e todos começam a dançar.
Dá que pensar.
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