José Sócrates é vaidoso, temperamental, teimoso e com um ego que lhe faz julgar que é a encarnação portuguesa de um misto de Blair e Bill Clinton.
Tudo isto faz dele um homem extremamente perigoso.
Os inimigos já o sabem, os amigos (para o caso de os ter) vão sabendo a pouco e pouco.
A Câmara Municipal de Lisboa é ingovernável.
Tem uma dívida monstruosa.
Um número obsceno de funcionários a que se soma os contratados, os assessores, os eventuais sempre em eterna rodagem.
Acresce que uma obsoleta divisão municipal que remonta, digo eu, ao tempo do Senhor Dom José faz com que haja 53 freguesias num retalho que devido à contínua saída das pessoas para a periferia se traduz em algumas com pequenas centenas de habitantes.
Cada presidente de junta (que não manda nada) tem no entanto assento na Assembleia Municipal, um órgão colegial que apenas serve para empatar.
Devido à abstrusa lei eleitoral no momento actual vai ser dificílimo que das eleições saia uma câmara maioritária o que vai levar a distribuir mandatos pela oposição.
Uma nova reorganização das freguesias transformando esta manta de retalhos em três ou quatro e a mudança da lei eleitoral são tão necessárias como pão para a boca.
Mas não vai ser feito, nem agora nem nunca, pois isso eliminaria centenas de pequenas sinecuras e estes não estão pelos ajustes.
É neste quadro que António Costa que ia ter um protagonismo imenso agora que Portugal vai assumir a presidência da União Europeia, vai concorrer.
Pode ganhar, mas já perdeu.
Perdeu poder, perdeu influência, perdeu tempo de antena.
Quem vai ganhar, está à vista.
Tudo isto faz dele um homem extremamente perigoso.
Os inimigos já o sabem, os amigos (para o caso de os ter) vão sabendo a pouco e pouco.
A Câmara Municipal de Lisboa é ingovernável.
Tem uma dívida monstruosa.
Um número obsceno de funcionários a que se soma os contratados, os assessores, os eventuais sempre em eterna rodagem.
Acresce que uma obsoleta divisão municipal que remonta, digo eu, ao tempo do Senhor Dom José faz com que haja 53 freguesias num retalho que devido à contínua saída das pessoas para a periferia se traduz em algumas com pequenas centenas de habitantes.
Cada presidente de junta (que não manda nada) tem no entanto assento na Assembleia Municipal, um órgão colegial que apenas serve para empatar.
Devido à abstrusa lei eleitoral no momento actual vai ser dificílimo que das eleições saia uma câmara maioritária o que vai levar a distribuir mandatos pela oposição.
Uma nova reorganização das freguesias transformando esta manta de retalhos em três ou quatro e a mudança da lei eleitoral são tão necessárias como pão para a boca.
Mas não vai ser feito, nem agora nem nunca, pois isso eliminaria centenas de pequenas sinecuras e estes não estão pelos ajustes.
É neste quadro que António Costa que ia ter um protagonismo imenso agora que Portugal vai assumir a presidência da União Europeia, vai concorrer.
Pode ganhar, mas já perdeu.
Perdeu poder, perdeu influência, perdeu tempo de antena.
Quem vai ganhar, está à vista.
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