24 May 2007

Jornalismo a branco e tinto


Hoje estava particularmente triste.
Faz-me falta a crítica estimulante daquele nosso colega com um nick estranho.
Claro que há os anónimos, que também dizem nada, mas não dá a mesma pica.
E por isso estava sem assunto.
E então abri os jornais.
E li uma consideração filosófica do senhor Doutor Alcides Vieira, um dos maiores directores de televisão vivos.
Diz ele “
o dever do jornalista às oito da noite é o de informar sobre o que aconteceu nesse dia, mesmo que não se passe nada"
Ora com tão sábio conselho pensei logo em escrever uma crónica em branco, assim como o Branca de Neve do César Monteiro.
Mas quando já tinha pronto o branco apontamento cometi o erro de abrir um jornal de referência.

E lá a senhora Doutora Constança Cunha e Sá, a maior cronista viva, quando está normal, lastima que se esteja a castigar uma pessoa que “se limitou a dizer umas graças sobre a licenciatura do primeiro-ministro ou (consoante as versões) se atreveu a fazer umas considerações desagradáveis sobre a personalidade da sua mãe.”
Ora se bem me parece a Cunha e Sá acha que o insulto quando mascarado de graçola ou a graçola disfarçada de considerações são normais.
São o preço da fama, um azar a que alguns têm direito.

Pois bem toda a gente sabe que a referida senhora quando deixa de ser doutora tem uma queda tremenda para a bebida fina e a queda é tão grande que por vezes termina no chão.
E lá teve que se casar pela segunda vez com o mesmo marido que já sabia de cor onde estava o Gurosan.

Se isto não é verdade, ela que o leva à conta de uma consideração uma vez que aqui não havia necessidade de a fazer sobre a personalidade da mãe.
A própria serve.

1 comment:

Anonymous said...

Aprovado Essa constança sá é uma vergonhaaaa.....