To some extent, if you’ve seen one city slum you’ve seen them all.
Spiro T. Agnew
Meus caros compatriotas tenho muito boas notícias para vos dar.
Começou o circo e vamos ter espectáculo até aos princípios de Julho.
Não, não é o folhetim da pequenita inglesa, esse está quase a acabar e agora só aparecem actores de segunda linha para grande desespero dos papagaios das televisões que já não sabem como encher chouriço.
Hoje um especialista ensinou que o assassino deixa sempre vestígios no local do crime e leva sempre com ele indícios do mesmo.
É isto que eu chamo serviço público.
O espectáculo que tem tudo para ser um grande show, cheio de efeitos especiais é a eleição para presidente da Câmara de Lisboa.
Antes de dar a minha opinião e o sábio conselho em quem devem votar vou contar uma pequena história.
Quando cheguei a Portugal graças à expedita descolonização exemplar, o grande assunto que ocupava os jornais era a renovação do sistema viário da Praça de Espanha.
O problema é tão complexo que trinta e tal anos depois, mesmo com o labor de excelentes presidentes que já se sentaram no cadeirão, milhares de euros espatifados, está tudo na mesma.
Até a sumidade foi chamada a fazer um plano.
Deve estar lá numa gaveta aguardando o dia do juízo final.
Mais recentemente havia necessidade de espatifar mais uns milhares de euros e então contrataram-se especialistas para resolver o problema das cargas e descargas.
Foi lindo.
Era com telemóvel, tudo ao segundo, com uns lugares especiais pintados de fresco e horários europeus, alta tecnologia, até vinham lá de fora ver como era.
Não funcionou. Aliás, nem sequer chegou a ser ensaiado.
Anda-se muito depressa em Lisboa fora das horas de ponta?
Claro e isto tem que ser resolvido, uma vez que não se conseguem resolver os engarrafamentos que duram o dia inteiro.
Como há dinheiro em barda toca a gastar uns milhões de euros e plantar por toda a cidade lindos radares. Até parecia London.
Mas houve um problema. Não estavam aferidos. Não estavam registados. Os senhores automobilistas podiam ser multados em duplicado, uma vez que a PSP que não depende de ninguém, não queria saber daquilo para nada.
A trapalhada ainda lá está.
A trapalhona está de saída.
Portanto caros compatriotas a lição é bem clara.
Votem em quem votarem, não fará diferença nenhuma para a vossa qualidade de vida.
Vai continuar tudo igual, para pior.
Spiro T. Agnew
Meus caros compatriotas tenho muito boas notícias para vos dar.
Começou o circo e vamos ter espectáculo até aos princípios de Julho.
Não, não é o folhetim da pequenita inglesa, esse está quase a acabar e agora só aparecem actores de segunda linha para grande desespero dos papagaios das televisões que já não sabem como encher chouriço.
Hoje um especialista ensinou que o assassino deixa sempre vestígios no local do crime e leva sempre com ele indícios do mesmo.
É isto que eu chamo serviço público.
O espectáculo que tem tudo para ser um grande show, cheio de efeitos especiais é a eleição para presidente da Câmara de Lisboa.
Antes de dar a minha opinião e o sábio conselho em quem devem votar vou contar uma pequena história.
Quando cheguei a Portugal graças à expedita descolonização exemplar, o grande assunto que ocupava os jornais era a renovação do sistema viário da Praça de Espanha.
O problema é tão complexo que trinta e tal anos depois, mesmo com o labor de excelentes presidentes que já se sentaram no cadeirão, milhares de euros espatifados, está tudo na mesma.
Até a sumidade foi chamada a fazer um plano.
Deve estar lá numa gaveta aguardando o dia do juízo final.
Mais recentemente havia necessidade de espatifar mais uns milhares de euros e então contrataram-se especialistas para resolver o problema das cargas e descargas.
Foi lindo.
Era com telemóvel, tudo ao segundo, com uns lugares especiais pintados de fresco e horários europeus, alta tecnologia, até vinham lá de fora ver como era.
Não funcionou. Aliás, nem sequer chegou a ser ensaiado.
Anda-se muito depressa em Lisboa fora das horas de ponta?
Claro e isto tem que ser resolvido, uma vez que não se conseguem resolver os engarrafamentos que duram o dia inteiro.
Como há dinheiro em barda toca a gastar uns milhões de euros e plantar por toda a cidade lindos radares. Até parecia London.
Mas houve um problema. Não estavam aferidos. Não estavam registados. Os senhores automobilistas podiam ser multados em duplicado, uma vez que a PSP que não depende de ninguém, não queria saber daquilo para nada.
A trapalhada ainda lá está.
A trapalhona está de saída.
Portanto caros compatriotas a lição é bem clara.
Votem em quem votarem, não fará diferença nenhuma para a vossa qualidade de vida.
Vai continuar tudo igual, para pior.
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