Durante o longo consulado do Pinóquio manteve um prudente silêncio e lia de vez em quando uns discursos onde dizia tudo e nada.
Queria ser reeleito. Um dos votos foi meu e do qual estou eternamente arrependido.
Assistiu impávido à derrocada do País quando com um simples piparote podia (e devia) ter actuado.
Agora mostrando que afinal na mitologia pode haver verdades, renasceu e curiosamente com potente voz.
Porque é que fala tanto?
Porque nunca se contentou com um cargo (tem aliás mais do que uma reforma) e no fofinho do seu coração quer ser o eterno presidente do partido onde chegou para fazer a rodagem do carro.
De momento quem lá está não o suporta nem o teme.Não é homem para perdoar, vai fazer tudo o que puder para antes de sair para mais outra alegre reforma, acabar com o outro.
No comments:
Post a Comment