Um filme maravilhoso na sua simplicidade.
Duas famílias, duas irmãs completamente diferentes, dois maridos ainda mais diferentes, uma mãe possessiva (breves aparições da inesquecível Norma Cassady de Victor Victoria) e um filho que adora o pai que mal vê.A personagem principal trabalha como técnica de higiene oral e parece estar sempre perdida sempre um passo atrás dos acontecimentos é aquela personagem em que todos mandam quer suavemente quer mais rude.
E um dia acontece a tragédia, o marido morre e em vez de como de costume o mundo desabar ela começa muito devagar a tomar conta da sua vida.
A cena do dia do funeral tipicamente americana com um grande lanche é de antologia.
Não se pode contar muito mais, é um filme intimista onde os diálogos têm toda a força do filme.
A banda sonora de Jakob Dylan é só por ela uma verdadeira pérola.
Julgo que ainda não correu em Portugal e até prevejo que nunca cá chegue, falta-lhe tudo, não tem pancadaria, nem sexo, nem lágrimas, nem perseguições de automóvel, só morre um, pagar um bilhete para quê?
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