A sem vergonhice não tem limites.
Fernanda
Câncio incomodada pelo circo que os Sete Magníficos montaram em volta das
férias de Passos Coelho escreve hoje um artigo no jornal que
lhe dá o pão.
No mesmo jornal onde todos os colunistas
aceitam comentários democraticamente menos ela.
O artigo é muito complexo, começa por invocar
a princesa Diana e o que Ela gostava que não a incomodassem a menos que Ela o
desejasse.
Depois lastima-se que todos os jornais se
esqueçam da delicadeza quando se trata de vasculhar a vida dos outros e daí
parte que nem um raio para a encenação que ela detecta na atitude de Passos ao
autorizar umas fotos estendendo “a humilde toalha num areal sobrelotado, de mão
dada com a mulher, e a beijá-la no mar” em troca de depois o deixarem em
sossego.
Em seguida irrita-se (esta mulher irrita-se
por tudo e por nada) que precavidamente e antecipando a entrada em cena das “Comissões
de Utentes” alguns polícias tenham sido destacados para o proteger.
Esta mulher que encenou um namoro com Sócrates
que um dia avisaram a comunicação social que iam a um cinema que no mesmo
cinema encostou a cabecinha no Augusto Ombro e de mãos dadas saírem felizes
depois de terem feito uma fita dentro de outra fita consegue escrever tudo
aquilo sem corar.
É de ficar corado de vergonha ao ler aquilo.
1 comment:
Foi recebido um comentário insultuoso, não para mim que nada me incomoda.
Acontece que a pessoa que o enviou ousou usar o nome de um herói nacional, o tenente-coronel Maçanita cujos feitos não vale a pena aqui recordar.
Devia ter vergonha de o ter feito.
Não teve nem nunca a terá, quem nasce assim nunca se modifica.
Passar bem.
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