20 Oct 2011

Basta um pequeno empurrão



Um filme maravilhoso na sua simplicidade.
Duas famílias, duas irmãs completamente diferentes, dois maridos ainda mais diferentes, uma mãe possessiva (breves aparições da inesquecível Norma Cassady de Victor Victoria) e um filho que adora o pai que mal vê.
A personagem principal trabalha como técnica de higiene oral e parece estar sempre perdida sempre um passo atrás dos acontecimentos é aquela personagem em que todos mandam quer suavemente quer mais rude.
E um dia acontece a tragédia, o marido morre e em vez de como de costume o mundo desabar ela começa muito devagar a tomar conta da sua vida.
A cena do dia do funeral tipicamente americana com um grande lanche é de antologia.
Não se pode contar muito mais, é um filme intimista onde os diálogos têm toda a força do filme.
A banda sonora de Jakob Dylan é só por ela uma verdadeira pérola.
Julgo que ainda não correu em Portugal e até prevejo que nunca cá chegue, falta-lhe tudo, não tem pancadaria, nem sexo, nem lágrimas, nem perseguições de automóvel, só morre um, pagar um bilhete para quê?

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