Ana Paula Vitorino fez o favor de colocar uma resposta neste post que agradeço.
Tenho a certeza absoluta de ter lido aquelas declarações num jornal, se foram verdadeiras ou falsas (coisa muito vulgar entre jornalistas) isso já não me diz respeito.Ainda sobre o TGV, Avelino Jesus referiu, citando os estudos já realizados, que "na linha Lisboa-Madrid o que se prevê para o primeiro ano é uma procura de 4,7 milhões de passageiros. E que em seis, sete anos atingiremos os 10 milhões".
Porém, sublinha Avelino Jesus, "dados muito recentes, depois da inauguração há dois meses do percurso Madrid-Valencia, e Valência tem uma população maior que Lisboa, verifica-se que nos primeiros dois meses a procura foi de 280 mil passageiros, o que em termos anuais dará pouco mais de 1,5 milhões de passageiros"."Os consultores dizem o que as pessoas que fazem as encomendas querem ouvir e como tal, os estudos não são credíveis"
Na resposta, Ana Paula Vitorino disse que "pôr em causa todo o trabalho técnico parece-me excessivo. E conheço bem a credibilidade dos técnicos portugueses, por isso não posso concordar".
Cem euros vai ser o preço de um bilhete no TGV entre Lisboa e Madrid. Um valor que terá de competir com os 75 euros que, em algumas datas, se conseguem através das companhias de aviação ‘low-cost’, como a Vueling ou a ClickAir, e por menos tempo de viagem, ou com os 57 euros que se gastam numa viagem de carro.
Perante valores destes, mais altos que os praticados noutras redes europeias, têm-se levantado dúvidas acerca da rentabilidade da linha de alta velocidade Lisboa-Madrid. Com preços altos e alternativas mais em conta, a taxa de ocupação será menor e em consequência os lucros do operador serão deficitários, bem como o retorno que terá de ser pago ao Estado.
Recentemente a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, disse ao Diário Económico que os operadores ou operador de alta velocidade terão de vender uma percentagem de bilhetes a preços de ‘low cost’, de forma a que este modo de transporte seja competitivo com o transporte aéreo. No entanto, será difícil competir com as promoções das ‘low-cost’ quando estas vendem viagens a vinte euros, ida e volta.
Perante valores destes, mais altos que os praticados noutras redes europeias, têm-se levantado dúvidas acerca da rentabilidade da linha de alta velocidade Lisboa-Madrid. Com preços altos e alternativas mais em conta, a taxa de ocupação será menor e em consequência os lucros do operador serão deficitários, bem como o retorno que terá de ser pago ao Estado.
Recentemente a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, disse ao Diário Económico que os operadores ou operador de alta velocidade terão de vender uma percentagem de bilhetes a preços de ‘low cost’, de forma a que este modo de transporte seja competitivo com o transporte aéreo. No entanto, será difícil competir com as promoções das ‘low-cost’ quando estas vendem viagens a vinte euros, ida e volta.
Depois de estes dois excertos a senhora deputada pode e será publicada a sua afirmação com números de que o TGV será (seria) rentável na linha Lisboa - Madrid.
Melhores cumprimentos.
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