Os coisinhos são geralmente muito intelectuais e claro está de esquerda.
Querem duas coisas muito simples, viver bem e desfrutar da natureza evitando que a mesma seja usada por outros fulanos que não sejam coisinhos.
O que eles queriam mesmo era que na rua deles houvesse de tudo e que o bucolismo e a ruralidade continuassem imutáveis para seu próprio deleite.
Faz lembrar um outro coisinho, aliás parece-me até que era uma coisinha, que foi ao Minho e ficou muito aborrecida por não ter visto os carros puxados pelos bois nem as raparigas mascaradas à moda do mesmo.
A Costa da Caparica é porventura uma das jóias mais mal aproveitada das muitas que Deus distraidamente deitou a este desgraçado povo.
Da mesma até à Fonte da Telha são incontáveis quilómetros de bela areia com algumas das praias tendo como suporte um ou dois bares de praia.
A estrada é uma viela, o estacionamento é onde calha, não há um hotel na realidade não há nada.
E este coisinho porque a Costa de Caparica como terra cresceu e tem agora muitos prédios onde ele adorava ver hortas mas que agora têm gente está muito desgostoso e não vai lá mais.
Faz lá tanta falta como uma viola num enterro.
E ele vive do som que a viola faz.
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