Talvez venha a estrear em Portugal quando terminarem os Capitães Américas, os SAW 25, os Chefes Intragáveis e mais o restante lixo que enche os ecrãs dos Grandes Complexos.
Antes de mais convêm esclarecer que o filme, excelente aliás, afasta-se tanto quanto necessário para construir uma bela história do que na realidade aconteceu.
É quase aquele axioma "não deixes que a verdade estrague uma boa história".
Mas se não aconteceu podia ter acontecido e mostra uma verdade eterna, nunca desistir.
É a luta de uma terapeuta que acredita que através da música pode recuperar a memória de uma homem que perdeu uma parte substancial dela devido a um tumor no cérebro. Na realidade é um pouco mais complexo mas quem quiser siga o link para conhecer toda a história.
É também a luta de uma Pai que vinte anos depois de o filho ter saído de casa (era o auge da guerra no Vietname, dos hippies e vontade ilusória de ser um segundo Bob Dylan)o reencontra na cama de um hospital.
E é a luta de uma Mãe que sempre o apoiou discretamente contra a vontade férrea do pai que graças aos valores tradicionais queria e exigia que houvesse regras em casa.
E, claro, é a luta dele para voltar à superfície e adaptar-se a esta dura e nova realidade.
Se lhe apetecer pode ler aqui onde o filme foi colher a inspiração.
A banda sonora como seria de esperar é superlativa e a cena que figura no cartaz só por ela vale o filme.
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