6 Aug 2007

Ricas famílias


Não é novidade para ninguém, que a civilização pode sempre ir para limites abjectos ou como disse Bronson Alcott “Civilization degrades the many to exalt the few”.

A Amsterdam Gay Parade de 2007 resolveu fazer verdadeira esta afirmação e contou com algumas excentricidades, como segue:

Extravagance and provocativeness characterized the dress - or lack of dress - of many homosexual participants dancing and singing on the boats.
However, some boats were out to make more serious statements. For the first time ever, a group of 40 teenaged gays aged 11 to 16 participated in the world famous gay parade. They were accompanied by their parents.
The initiator of the teenage gay boat, 14-year-old Danny Hoekzema, said the participation of teenage gays was necessary to ask attention for the position of young gays.
The second novelty at the parade was a boat carrying mentally disabled homosexuals
.

Eu penso que há sempre uma altura em que as pessoas podem parar, para pensarem, mas quando se entra numa via descendente de vício e onde vale tudo, provavelmente estou mas é a ser ingénuo.
Aliás, estou mortinho de curiosidade, para ver os comentários indignados dos habituais dizendo que “não senhor, não aprovamos estas modernices”.
Claro que a inteligente ferónica está isenta e não precisa de vir aqui dizer nada.
Ela, do alto da sua superioridade moral, só quer é ser discreta.
Estes não.

Pode ler a notícia aqui
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15 comments:

Anonymous said...

Tem algum fetiche com a Ferónica?
Sempre a falar dela. Não sei se ela se importa. Mas eu é que não posso já com a sua perseguição.
Vou avisando o senhor Alexandrino.
Por enquanto.

fado alexandrino. said...

dasssseeee disse...

Fiquei cheio de medo.
Pretende fazer o quê?
Bater-me com o arco-íris.

Anonymous said...

Pretendo dizer que você deve respeitar o seu semelhante, independentemente daquilo que fôr.

Se não o fizer, como tem demonstrado, continuarei a ameaçá-lo até que o teclado me doa.

Olhe que estou muito perto de si.

fado alexandrino. said...

dasssseeee disse...

Já expliquei um milhão de vezes que não estou contra ninguém.
Este sub-mundo é que está contra a normalidade da sociedade.
Não responde à pergunta feita.
Está ou não de acordo que pais levem crianças de 11 anos com um rótulo na cabeça a dizer "sou homossexual"?

Como vê, não está perto de mim, está exactamente no quadrante contrário, felizmente.

Anonymous said...

Explique melhor essa do rótulo.
Quem é que seria suposto levar um rótulo na cabeça? O pai? Mas desde quando é que são precisos rótulos?
As pessoas são o que são e não é necessário andar a publicar editais, ou coisa no género.

Fiz-me entender?

fado alexandrino. said...

dasssseeee disse...

Julguei que tinha caido em si.
Afinal não sabe inglês.
Pois então saiba:

Os jovens de 11 anos é que eram os gays acompanhadosm pelos pais que a notícia não identifica se eram ou não.

Agora já pode responder à pergunta.

Anonymous said...

Eis a resposta: qual é o problema?
Quer que pergunte em inglês?
Você é execrável, senhor.

fado alexandrino. said...

É muito típico do vosso estilo, não lhe consegue sair da boca um sim ou um não.
É um grupo de trocarintas, de meias palavras, de meios homens de meias mulheres.
Seja feliz nesse mundinho cor-de-rosa.
Continuo a preferir o meu.

Anonymous said...

O seu de que côr é? Só pode ser de côr indefinida.
E não me diga que não lhe respondi?!?
Se não entendeu então aconselho uma visita urgente ao psicanalista.
Consulta que você nunca devia ter abandonado.

É mesmo ordinário este senhor indefinido.

fado alexandrino. said...

O meu mundo é muito simples.
É a preto e branco, é sim ou não, é moral ou imoral.
E por isso pergunto-lhe por um resposta de sim ou não.

Acha bem que um pai leve um filho de 11 anos, dizendo que ele é homossexual a uma festa da qualidade do Gay Pride?
Se sim, acho bem ou mal que essa mesma criança possa ter relações homossexuais com um homem?

Tente responder com uma única palavra e deixe-se de rodeios filosóficos.

Anonymous said...

Ó homem! Meta-se na sua vida e deixe a dos outros.

Anonymous said...

Sim ou não? Sim!
Sim ou não? Sim!

Respondi ás duas perguntas? Sim ou não?

fado alexandrino. said...

dasssseeee disse...

Realmente respondeu.
Tenho muita pena por si, por aqueles que vivem perto de si e por aqueles que dependem de si.
Nada que me surprenda.

Anonymous said...

Ó Fado responda lá então a esta:

"Acha bem que um pai leve um filho de 11 anos, dizendo que ele é heterossexual a uma festa com os amigalhaços e onde estão meia dúzia de putas?
Se sim, acha bem ou mal que essa mesma criança possa ter relações heterossexuais com uma puta?"

Ó fado, desculpe lá, mesmo que um puto de onze anos saiba se gosta de meninos ou meninas (muitos sabem), isso não significa que não seja protegido de pedófilos ou pedófilas!

E uma parada gay é uma manifestação política onde se lutam por direitos e não de cariz sexual. É certo que podem ver comportamentos chocantes, mas isso também vêm os putos todos os dias e não precisam ir a paradas.

Uma coisa é defender que uma criança de 11 anos já saiba qual a sua inclinação sexual, outra é concordar que derivado a isso possa ter relações sexuais!

Não se devem confudir estas questões.

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
Deixo-lhe aqui o comentário que postei noutro lado.
No caso a pessoa comparava a exibição de menores de 11 numa parade gay à presença dos mesmos menores numa procissão religiosa.

Colocou muito bem uma questão importante.
Eu acho mesmo que as crianças não devem ir ao futebol, sabe-se lá que clubes vão escolher.
E crianças em museus?
Já viu a brutalidade que é mostrar a uma criança de oito anos um quadro de Picasso quando ele já interiorizou que é Manet que lhe desperta a sensibilidade.
A propósito, nunca mostrar aquele senhor que fazia serigrafias em Nova Iorque.
E por fim, mas se calhar o mais grave de tudo, crianças na praia?
Então e se elas só gostarem do campo?
Tanta brutalidade sobre seres tão pequeninos!


Quanto à sua pergunta em concreto, admiro-me que ma faça.
Só posso pensar que me lê há pouco tempo.
A resposta é categóricamente NÂO.