Depois da medalha de ouro daquele nosso compatriota nascido na Costa do Marfim que se junta na glória aquele simpático nigeriano que treina em Madrid para correr cada vez mais e mais depressa, e por falar em Madrid esperemos que os nossos mais ilustres trabalhadores naquela nação, os fabulosos compatriotas Deco e Pepe continuem de boa saúde que muita falta fazem, e por falar em ex-brasileiros para quando a nacionalização de Liedson e Derlei que ainda fazem mais falta, temos finalmente um luso autêntico, de gema a caminho do estrelato.
É António-Pedro Vasconcelos. Sim o nome é mesmo assim, com tracinho.
Está a realizar o maior filme que Portugal, e a seguir o Mundo, vão desfrutar.
Os actores são simplesmente a nata de Portugal.
No papel da femme fatale está a esplendorosa Soraia Chaves e ponto final, não é preciso dizer mais nada.
Como maquiavélico manobrador (palavras do senhor realizador) está Joaquim de Almeida. Alguém se lembra de ele ter feito um papel em que não faça isto mesmo?
Não! Pois não.
A cena passa-se no Mandarim que é o restaurante chinês mais caro de Portugal (lá se vai um bocadinho do subsídio) e com toda a razão. Num filme português não pode faltar um restaurante chinês.
Vamos então ler parte do guião.
A cena é entre a prostituta fina e o autarca (qualquer semelhança com factos reais é propositada).
Ela fala e acaricia o braço do desgraçado (papel entregue a Nico) conforme instruções do Mestre.
Assim:
Quero ver a tua mão desaparecer debaixo da mesa e deixar o espectador imaginar o resto.
O autarca apoia e complementa:
No momento em que a tua mão descer, eu olho para baixo, engulo em seco e interrompo a pergunta que te ia fazer.
Lindo, embora difícil de se ver na papada autárquica aquele engolir em seco.
Talvez com um close-up muito, muito perto.
Se isto não é cinema, então é o quê?
É António-Pedro Vasconcelos. Sim o nome é mesmo assim, com tracinho.
Está a realizar o maior filme que Portugal, e a seguir o Mundo, vão desfrutar.
Os actores são simplesmente a nata de Portugal.
No papel da femme fatale está a esplendorosa Soraia Chaves e ponto final, não é preciso dizer mais nada.
Como maquiavélico manobrador (palavras do senhor realizador) está Joaquim de Almeida. Alguém se lembra de ele ter feito um papel em que não faça isto mesmo?
Não! Pois não.
A cena passa-se no Mandarim que é o restaurante chinês mais caro de Portugal (lá se vai um bocadinho do subsídio) e com toda a razão. Num filme português não pode faltar um restaurante chinês.
Vamos então ler parte do guião.
A cena é entre a prostituta fina e o autarca (qualquer semelhança com factos reais é propositada).
Ela fala e acaricia o braço do desgraçado (papel entregue a Nico) conforme instruções do Mestre.
Assim:
Quero ver a tua mão desaparecer debaixo da mesa e deixar o espectador imaginar o resto.
O autarca apoia e complementa:
No momento em que a tua mão descer, eu olho para baixo, engulo em seco e interrompo a pergunta que te ia fazer.
Lindo, embora difícil de se ver na papada autárquica aquele engolir em seco.
Talvez com um close-up muito, muito perto.
Se isto não é cinema, então é o quê?
4 comments:
Eu não digo? Você é mesmo do contra.
Como pode falar de uma coisa que ainda está no papel?
Mas lá vem uma prostituta. Que vai ser por si imediatamente cruxificada por si, sempre inimigo dos desviados.
Enfim, sigamos para bingo!!!
Muito obrigado.
Este, nem é preciso sair do papel.
Só se safa se a Soraia mostrar as maminhas.
E atenção não é uma prostituta, é uma prostituta fina.
Faz a diferença.
Já agora não tenha nada contra as mesmas.
Já contras as que são e querem fazer-se passar por sérias ...
esse não é o que faz comentários da bola? (a pergunta é retórica).
Quanto ao Nelson Évora, alguém se atreve a dizer que ele não é português? ... no dia em que o português for ariano, e o bigode feminino for transmitido via genética, se calhar...
Anonymous disse...
Muito obrigado.
Claro que é português, não foi por acaso que estivemos séculos em Àfrica, a qual deixamos melhor do que encontramos e muito melhor do que está.
Já quanto aos brasileiros...
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