Maria de Medeiros é uma grande actriz, já participou em inúmeros filmes dos quais a maioria só é vistos em cineclubes. Vive em França há longos e longos anos mas continua a ter passaporte português e isso permitiu-lhe receber um belo subsídio para filmar a revolução o que ela fez com empenho.
Não vi o filme mas acho que deve estar ao mesmo nível de todas as películas portuguesas, excepto as do Manoel e aquelas que mostram a Soraia Chaves com bocadinhos daquele corpinho tão bem esculpido por Deus, à mostra.
Claro que gosto mais destes últimos, dos quais não vi nenhum, como aliás os do Manoel.
Chegou agora o seu momento de glória.
Foi entrevistada pelo Sol.
Diz a realizadora:
A Direita acredita em cada um por si, em motores isolados, e a Esquerda tem noção que só existe progresso se ele for colectivo. Não creio, por exemplo, que a livre concorrência no ensino traga maior igualdade.
É isso, a apropriação colectiva dos meios de produção como ensinavam as cartilhas vermelhas, mas felizmente o Pai que é muito mais inteligente, (é por isso que é do Benfica), não foi em cantigas e pô-la a estudar num belo colégio privado traumatizando a criança para toda a vida.
E continua a actriz:
Essa é uma expressão de Filipe Lá Féria (sobre subsidio dependentes N.A.) que acho muito infeliz. Por outro lado, não podemos comparar teatros com hospitais. Não se dá aos teatros para tirar aos hospitais e não se tira aos hospitais para dar aos teatros.
Não percebo nada. Se o bolo é comum e vem dos nossos bolsos, se não se tira de um lado para pôr noutro, como é que se faz?
Um dia, Maria do Céu Guerra foi a uma recepção colectiva que Salazar dava a uma montanha de criadores e então ela encheu-se de coragem e pediu um subsidiozinho para “aqueles que fazem rir”.
Respondeu-lhe o Botas.
-Ó minha senhora eu não tenho dinheiro para os que choram, quanto mais para os que riem!
Não vi o filme mas acho que deve estar ao mesmo nível de todas as películas portuguesas, excepto as do Manoel e aquelas que mostram a Soraia Chaves com bocadinhos daquele corpinho tão bem esculpido por Deus, à mostra.
Claro que gosto mais destes últimos, dos quais não vi nenhum, como aliás os do Manoel.
Chegou agora o seu momento de glória.
Foi entrevistada pelo Sol.
Diz a realizadora:
A Direita acredita em cada um por si, em motores isolados, e a Esquerda tem noção que só existe progresso se ele for colectivo. Não creio, por exemplo, que a livre concorrência no ensino traga maior igualdade.
É isso, a apropriação colectiva dos meios de produção como ensinavam as cartilhas vermelhas, mas felizmente o Pai que é muito mais inteligente, (é por isso que é do Benfica), não foi em cantigas e pô-la a estudar num belo colégio privado traumatizando a criança para toda a vida.
E continua a actriz:
Essa é uma expressão de Filipe Lá Féria (sobre subsidio dependentes N.A.) que acho muito infeliz. Por outro lado, não podemos comparar teatros com hospitais. Não se dá aos teatros para tirar aos hospitais e não se tira aos hospitais para dar aos teatros.
Não percebo nada. Se o bolo é comum e vem dos nossos bolsos, se não se tira de um lado para pôr noutro, como é que se faz?
Um dia, Maria do Céu Guerra foi a uma recepção colectiva que Salazar dava a uma montanha de criadores e então ela encheu-se de coragem e pediu um subsidiozinho para “aqueles que fazem rir”.
Respondeu-lhe o Botas.
-Ó minha senhora eu não tenho dinheiro para os que choram, quanto mais para os que riem!
3 comments:
Se há pessoa que me faz impressão é a Maria. Tem uma cara esquisita , mimica enjoativa. Nunca hei.de perceber o êxito da senhora . Pode ser muito boa , nunca vou saber, já que não consigo ver mais que 10 minutos de filme. É um caso curioso , sem dúvida. O filme da vida dela deve ser o Pulp Fiction , papel patético que lhe assentou como uma luva.
Esqueci-me de dizer que os mesmo bons não precisam de subsidios , seja a Nicole Kidman , seja o Lars von Triers , seja a mais bela peça de teatro que algun dia vi :Nicholas Nickleby . De facto, subsidiar experiências que só me enchem de tédio...Prefiro bons hospitais.
Muito obrigado.
Completamente de acordo.
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