José Rodrigues dos Santos, o pivô-jornalista da RTP, foi suspenso das suas funções por causa de uma entrevista que deu a este jornal na Pública de passado domingo. Dois polícias visitaram a sede de um sindicato para averiguar sobre os protestos a organizar numa próxima visita do primeiro-ministro.Escrevo em cima da divulgação destas notícias, e nenhuma delas está inteiramente esclarecida.
Rui Tavares jornalista do Público acha naturalíssimo escrever sobre o que não sabe e do que ainda não se sabe.
E, claro, uma das ideias revela-se falsa e a outra está mal contada.
Joaquim Fidalgo jornalista do Público sentado noutra secretária na mesma redacção, sente-se mal.
Nas suas palavras:
Quando ouço ou leio histórias destas, (sobre uma foto de uns documentos pessoais de Sarkozy publicados numa revista cor-de-rosa de que ele cuidadosamente esconde o nome) fico envergonhado enquanto jornalista. Começo a imaginar que as pessoas olham para mim e pensam "cuidado, vamos esconder tudo, fechar a boquinha, tapar a cara, que vai ali um daqueles abutres". E sinto-me mal. Vou a um restaurante e, se sabem que eu sou jornalista, as pessoas em volta calam-se, porque nunca se sabe se eu vou tentar escutar as suas naturalíssimas conversas privadas... Entro num escritório e, se sabem que eu sou jornalista, as pessoas tapam os papéis e fecham as gavetas, não vá eu surripiar qualquer coisa ou ler um apontamento pessoal...
Ele sabe que é incapaz de fazer uma coisa dessas.
O único problema e que nós sabemos do que eles são capazes.
Como Nuno Pacheco o mostra ao escrever:
No dia seguinte, porque um disparate nunca vem só, dois polícias à paisana entraram na sede do Sindicato dos Professores da Região Centro, na Covilhã, para "saber o que estava a ser preparado para a visita do primeiro-ministro." Levaram dois comunicados (também para colecção, supõe-se).
Ao ler esta notícia parece que os polícias chegaram e surripiaram os documentos (como parece que os jornalistas fazem)
Acontece que pediram, e foram-lhes dados uns papeis iguais aos que iam ser distribuídos na manifestação.
Parece diferente, não parece?
O que já parece igual é três jornalistas do mesmo jornal não terem outro assunto com que se entreter.
Rui Tavares jornalista do Público acha naturalíssimo escrever sobre o que não sabe e do que ainda não se sabe.
E, claro, uma das ideias revela-se falsa e a outra está mal contada.
Joaquim Fidalgo jornalista do Público sentado noutra secretária na mesma redacção, sente-se mal.
Nas suas palavras:
Quando ouço ou leio histórias destas, (sobre uma foto de uns documentos pessoais de Sarkozy publicados numa revista cor-de-rosa de que ele cuidadosamente esconde o nome) fico envergonhado enquanto jornalista. Começo a imaginar que as pessoas olham para mim e pensam "cuidado, vamos esconder tudo, fechar a boquinha, tapar a cara, que vai ali um daqueles abutres". E sinto-me mal. Vou a um restaurante e, se sabem que eu sou jornalista, as pessoas em volta calam-se, porque nunca se sabe se eu vou tentar escutar as suas naturalíssimas conversas privadas... Entro num escritório e, se sabem que eu sou jornalista, as pessoas tapam os papéis e fecham as gavetas, não vá eu surripiar qualquer coisa ou ler um apontamento pessoal...
Ele sabe que é incapaz de fazer uma coisa dessas.
O único problema e que nós sabemos do que eles são capazes.
Como Nuno Pacheco o mostra ao escrever:
No dia seguinte, porque um disparate nunca vem só, dois polícias à paisana entraram na sede do Sindicato dos Professores da Região Centro, na Covilhã, para "saber o que estava a ser preparado para a visita do primeiro-ministro." Levaram dois comunicados (também para colecção, supõe-se).
Ao ler esta notícia parece que os polícias chegaram e surripiaram os documentos (como parece que os jornalistas fazem)
Acontece que pediram, e foram-lhes dados uns papeis iguais aos que iam ser distribuídos na manifestação.
Parece diferente, não parece?
O que já parece igual é três jornalistas do mesmo jornal não terem outro assunto com que se entreter.
3 comments:
Fadinho,aí está! O sr. é que devia ter seguido a carreira de jornalista. Andamos a perder as tais pérolas que podia estar a escrever num qq jornal. No Público de que tanto gosta, por exemplo. Não! Resolveu ir para "funcionário público" que é uma "classe" que ninguém sabe bem o que é!?
Paciência! Apenas o podemos ler no blogue.
E é o que temos...
Muito obrigado.
Há sempre uma ponta de génio ignorada em todos nós.
Vou pensar em qual será a sua.
Rui Tavares sonha em ser jornalista um dia...
para ja escreve para manter vivo o seu escoadouro
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