8 Oct 2007

Al-Garb(osos)


Basta dar um jeitinho e os cães ingleses que farejam tudo confessam .

3 comments:

Anonymous said...

Mas oiça lá: você pensa que os bandidos e os criminosos são meninos de coro que tratam os inspectores da PJ por V.Exª e por V. Senhoria? Você por acaso pensa que essa escória confessa seja o que for pela cordialidade e pelas boas maneiras dos investigadores? Em que mundo é que você vive? No mundo da utopia, do lirismo, do amor universal? Você sabe o que é ter na sua frente um criminoso da pior espécie, um serial Killer, um psicopata assassino, um violador de crianças a dizer-lhe que quando sair a próxima vai ser a sua filha? A ameaçá-lo que tem os dias contados? Que tem 10 primos cá fora a ver a sua cara no dia do julgamento para depois lhe agradecer?

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
A minha posição pessoal sobre este assunto não é relevante.
No entanto penso que, melhor que uma confissão é investigação.
A questão é muito simples, ou vivemos em democria e aceitamos as suas regras ou vivemos em guerra e então é olho por olho,dente por dente.
O que nos leva aos episódios que tanto criticam aos americamos no Iraque e em Cuba.
Por acaso até gostava de saber a sua opinião sobre este último assunto!

Anonymous said...

O tema, para ser analisado com um mínimo de profundidade, levava-nos muito longe, levava-nos muito mais espaço e tempo do que seria curial na caixa de comentários de um blog. O que pretendi transmitir muito sucintamente foi que a investigação criminal, para produzir resultados, não se pode limitar a ser um mero acto burocrático em que, muito bem sentadinhos a uma secretária, um faz perguntas e outro responde ou remete-se ao silêncio, tudo num ambiente de respeito mútuo, tudo dentro do total respeitinho pelos direitos todos do presumível criminoso. Presumível criminoso ou simples suspeito que, como se sabe, é muitas vezes um indivíduo que reune em si algumas das piores facetas do género humano e que, ciente de uma certa protecção que ele sabe que a lei lhe confere, mesmo estando sob interrogatório e numa situação de teórica inferioridade, ameaça, provoca, insulta, garantido que, perante as leis, o agente policial tem de ouvir e aguentar...
Poderíamos aqui falar do papel de certa imprensa na exploração de queixas, legítimas ou ilegítimas, de arguidos, na culpabilização automática dos agentes policiais nos incidentes com cidadãos, poderíamos falar das preocupações dos agentes da justiça pelos direitos dos criminosos em contrapartida com o ostracismo a que muitas vezes são votadas as suas vítimas, tínhamos pano para mangas até à discussão da dúvida filosófica, será que devem ter os mesmos direitos que os restantes aqueles que não respeitam os direitos dos outros? Será que a tal democracia se deve espelhar num código rígido de vivência, cego, surdo e mudo às especificidades dos homens e das suas condutas?
Por mim, penso que será excessivo o olho por olho, dente por dente. Mas também penso que com autoridades sob permanente ameaça, enfraquecidas e desautorizadas, estaremos a trilhar um caminho de insegurança e de intranquilidade. E para isso já bastam algumas leis que temos, algumas delas com apenas quinze dias.
Anónimo das 2:39 PM