17 Oct 2007

de joelhos


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A estreia do documentário de Joaquim Furtado sobre a Guerra no Ultramar (o verdadeiro nome do que aconteceu) vai espoletar saborosos comentários que já começaram aqui , de onde foi retirada a imagem.

Vamos a ver se este escritor também será entrevistado.

5 comments:

Anonymous said...

Esclarecedor.
Boa malha, Fado.

Anonymous said...

E o que é que o cu tem a ver com as calças?
Já agora, o verdadeiro nome do que aconteceu é Guerra Colonial.
Tenho dito.

Anonymous said...

Mas será que V. não percebe que aquele ofício é uma das dezenas ou centenas de mistificações iguais ou parecidas que inundaram Luanda em 1974 e que muito ajudaram ao clima que então ali se vivia? Eu, pessoalmente, vi algumas delas muito deste género, os nomes dos autores desses pretensos documentos é que variavam, mas eram sempre nomes de peso da nova hierarquia pol
itico-militar instituída. E eram sempre, como esta, demasiado grosseiras e exibicionistas, o que, se é certo que obtinha enorme acolhimento junto da grande maioria da população branca e portuguesa, também logo desde o início se desmascarou aos olhos dos mais atentos. A história é feita de muitas verdades e principalmente de muitas mentiras. E o documento que mostra hoje é simplesmente uma destas últimas. Nada mais, independentemente do que possa ter acontecido realmente.

Anonymous said...

Ó meu amigo, os valentões que agora dizem que faziam e aconteciam, que Portugal os traiu, que os comunistas os venderam e etc devem ser os mesmos que nos atiravam bocas e chegavam mesmo a insultar e provocar quando iamos à Beira às espanholas, os que nos diziam que nos puséssemos a andar, que não havia lá guerra nenhuma, que a guerra era no puto, que só iamos lá chular a comissão. Esses valentões de gargalo são os mesmos que agora acusam a tropa de cobarde, que se lamentam da descolonização, que chamam traidores aos outros. A mim foderam-me 28 meses a defender-lhes as costas, vão contar histórias da carochinha ao raio que os parta.

Anonymous said...

ó anónimo, não desça o nível que lhe fica mal. sabe perfeitamente que muitos dos seus colegas regalavam mais os olhos perante as tais espanholas e as rodesianas, o marfim e as comissões do que a visão de cumprirem a pátria que juraram defender! quem conta his´tórias da carochinha não são a maioria dos retornados, não, são aqueles que querem impor uma visão facciosa do que aconteceu, ou por pura ignorância ou por puro interesse! a História recente prova que esses estão-se pouco lixando para a liberdade ou solidariedade. o discurso falso inflamado alegadamente sob esses princípios teve um mero valor instrumental. quando se viram e vêem no poder, lá se vão as causas pelo ralo, a não ser que lhes garantam mais alguma coisinha!~
mas se alguns depois retornados lhe fizeram essa injustiça aqui fica o meu pedido de desculpas e a minha gratidão por ter dado 28 meses da sua vida para salvar pessoas indefesas da barbárie! de alguns dos seus colegas já não poderei dizer o mesmo, aliás como se vê pela carta muitos em vez de defenderem o que juraram pela sua honra defender, atacaram e da forma mais vil e cobarde. que eu saiba, nenhuma criança lhe proferiu palavras dessas, pois não? nem merecia assistir à violação, à tortura ou à morte dos seus pais, pois não? e olhe que os turras não poupavam principalmente as populações nativas, como aliás em 61 em Angola! portanto na categoria de crianças estão incluídas todas as etnias! o sofrimento não tem cor!