7 Jul 2012

cherchez la femme la RTP (corrigido)


O Expresso desta semana é um poema.
O mote é relvas.

E rima com a primeira página, com um bocadinho da coluna de Ricardo Costa, com um pedação da coluna de Sousa Tavares, com os Altos e Baixos, com 4/5 da coluna de Fernando Madrinha, com uma entrada na parte humorística de Gente, com metade do Editorial, com um bocadinho da coluna de Martim Avillez Figueiredo, com metade da coluna de Daniel Oliveira, com 9/10 da coluna de Henrique Raposo, com um bocadinho da crónica de Ferreira Alves, com a totalidade da crítica de José Quitério (esta é mentira era a brincar só para ver se estão atentos), com um discretíssimo e complexo encadeamento na crónica da "fugitiva" Ana Cristina Leonardo.

Há razão para tudo isto?
Há.
Relvas usou de mecanismos absolutamente legais para se licenciar.
Não sabe nada da teoria e se fosse fazer um exame escrito ou oral apanhava aí um cinco numa escala de vinte.
Na vida real apanha um vinte e um na mesma escala.
É ministro e quem está desesperado (*) só pode defender-se escrevendo nos jornais.

(*) Na primeira página vem uma chamada sobre um manifesto de "notáveis" contra a privatização da RTP que depois ocupa toda a página 12.
Os nomes são aterradores, do melhor que há por aqui, ali e mesmo lá por fora.
Entre eles destaca-se o eterno António Pedro Vasconcelos que quer ser o Martim Moniz da RTP e o agora quase permanente bispo Januário.
Estejam descansados a RTP (mesmo um canal ) nunca será privatizada.

4 comments:

LP said...

Já vi muita coisa estúpida escrita sobre este parolo assunto, mas a idiotice do que foi produzido pelos untuosos dedos do cavalheiro no seu sebento teclado leva a medalha.

"Na vida real apanha um vinte e um na mesma escala"?

Grandessíssima alimária, seu Alexandrino.

E vá lá, fica com um comentário aqui no pasquim que deve ser visitado por V.Exa., alguns - que não todos - membros da sua família chegada, e tipos assim como eu que gostam de calçar galochas e dar pontapés na merda.

LP said...

O meu comentário anterior não vai obviamnente ser publicado. Não obstante, aqui vai uma - imerecida - ajuda a que Vossa Vacuidade não se embarace tanto em público: é "Cherchez" , não "chechez", seu chéché.

Por nada.

fado alexandrino. said...

Publica-se para todos verem a que nível as pessoas descem para criticar.
É com "isto" que se espera fazer um País.
E sim, não percebeu nada do que se pretendeu dizer.
Passar bem.

LP said...

"Publica-se" pressupõe a existência de um público, shô coiso. Uma audiência. Somebody who gives a shit about the drivel you post here.