18 Jan 2010

Concorre ao Oscar




Está aí nos cinemas e se pretende ver fique já avisado que são duas horas e meia de filme.

Tendo como pano de fundo uma prisão sem rei nem roque onde tudo é permitido, as celas têm televisão, os reclusos usam os telemóveis com toda a liberdade e até há visitas de prostitutas, isto porque os guardas são praticamente inexistentes em todo o filme e quando aparecem é para serem corrompidos, conta a história de um magrebino que preso por um pequeno delito se vai tornar num criminoso.
A vida na prisão é contada com um detalhe impressionante, os grupos, os assaltos, as violações o pequeno e grande tráfico, quem manda, enfim tudo aquilo que uma prisão não devia autorizar.

O que o torna diferente dos outros filmes sobre prisões é o detalhe que dá à organização racial dentro da prisão.
Com efeito transporta para dentro da mesma aquilo que a França hoje é.
Uma mistura explosiva de magrebinos, negros, corsos e acima de tudo muçulmanos, aliás entre os presos quase que parece que não há nenhum francês e mostra de uma maneira cruel a marcação de territórios e o ódio entre eles.
Não é lá muito politicamente correcto e ao mostrar um suborno praticado numa mesquita arrisca-se e muito.
Os desempenhos são absolutamente sem mácula.

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