A Grande Vitória deste
concurso foi combinada.
Quem o diz é um dos
maiores especialista em televisão o senhor Joel Neto no Diário de Notícias.
Vamos ler:
ARTP fez tudo bem na (e em
torno da) edição de Quem Quer Ser Milionário em que pela primeira vez foi
entregue o prémio máximo. Identificou uma boa personagem, permitiu-lhe ganhar e
depois promoveu bem a emissão, espalhando a expectativa.
Reparem
na subtileza “permitiu-lhe ganhar”.
E
como é “que permitiu”.
Ora
muito fácil:
Uma das suas principais
ferramentas, porém, foi ser capaz de ler Manuela Moura Guedes. Manuela
deixou-se ler. E, quando isso não resolveu, forçou a nota. O modo como se
apressou a sugerir o bloqueamento das respostas certas chegou a ser conspícuo.
E porque é que a MMG
ajudou o simpático rapaz?
Ora está bem de ver:
Houve ali simpatia pessoal. E,
no entanto, isso não aconteceu em função dos bonitos olhos do rapaz (que também
os tinha): aconteceu em função da sua personalidade e da sua história.
Souto Moura é simpático e sabe
mais do que a esmagadora maioria dos concorrentes. É um jovem artista e tem no
currículo uma série de esforços de solidariedade. Fala de um modo afetado (como
Manuela) e, ainda por cima, canta bem.
Portanto
temos aqui um ganhador, um cantor, uns olhos lindos, um artista, o filho de um
nome importante e uma grande trapalhada.
Se
a RTP ficar calada e não reagir a esta crónica ficamos a saber, como bem notou
o Joel que:
Quem Quer Ser Milionário é
um espectáculo, não é um concurso público.
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