22 Feb 2011

Aprender a crescer, depressa


Há filmes de uma ternura esmagadora, este é um deles.

Antes de dar a minha opinião uma nota para a classificação do Expresso, um dos senhores críticos dá-lhe duas estrelas em cinco e os outros dois senhores críticos não se deram ao trabalho de o ir ver.
Isto quer dizer que o filme não é intelectual o que é um bom indício.

No mais profundo que se possa imaginar dos Estados Unidos mais concretamente nas profundezas do Missouri perdidos entre montanhas vive uma estranha família pobre muito pobre mesmo constituída pela mãe doente em profunda depressão e três filhos, uma garota de dezassete anos e dois irmãos de cerca de oito e cinco.
E o filme começa praticamente com a chegado do agente das fianças ( ler aqui como isto funciona )que sabendo que o pai não se vai apresentar ao juiz vem ameaçar a penhora da modesta casa e terrenos anexos.
E é aqui que começa a luta da garota contra o tempo e contra toda a comunidade , na maior parte constituída por família para encontrar antes da catástrofe o desaparecido pai.
Que era um traficante de drogas levas e pesadas como aliás quase todos que por ali vegetam.
De referir que não há propriamente uma terra mas sim casas decrépitas espalhadas pelas montanhas.
Ninguém a ajuda e ela com uma tenacidade indomável não se verga perante nenhuma dificuldade, o resto não se pode contar apenas que a paisagem a ternura dela para com os irmãos e o instinto de sobrevivência que nos mostra o que se pode quando se quer valem amplamente as quatro nomeações para os Oscar.

Está aqui

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