20 Oct 2008

Até que a morte os separe


Uma adolescente de 15 anos, baleada na cabeça pelo ex-namorado, depois de ser mantida refém por mais de cem horas, teve morte cerebral e a família autorizou a doação de seus órgãos, informaram hoje fontes hospitalares (no Brasil).

Em Portugal segundo notícias 32 mulheres foram assassinadas pelos maridos ou companheiros ou amantes que lhes tinham jurado amor eterno.
E foi apenas entre Janeiro e Agosto o que dá uma média de uma por semana.

Infelizmente estes assassinatos que sem favor podem ser considerados dos mais repugnantes passam meio despercebidos na opinião pública.
E pior, muito pior ainda, a violência doméstica é quase escondida.
É nosso dever mudar urgentemente isto.

Desenho retirado daqui

5 comments:

Anonymous said...

Caro Fado Alexandrino
Publica pouco mas gosto do que publica. Não se esqueça porém que a mulher também agride e talvez numa percentagem bem maior que o que pensa. A mulher é uma hábil manobradora psicológica e sabe atacar/defender desta forma: a natureza deu-lhe estas habilidades que são por vezes mais eficientes para defender a prole que a força muscular. Não é que eu me queixe pessoalmente ... mas suponho que muitos destes casos têm por trás enquadramentos mais subtis que o simples "homem mata mulher".

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
Claro que cada caso é um caso, e se fosse possível saber os desamores que levam a estes gestos tresloucados ficaríamos certamente espantados com o ódio que as pessoas que se amavam podem vir a ter uma à outra.
Mas uma coisa é certa são elas que morrem.

Anonymous said...

Fado: eu não voto por opção. Não vou por opção. Nenhuma Constituição me vai obrigar a isso. Se o Sistema implodir, melhor. Para mim, claro. Agora: aceito que eleições (ou referendos ) só sejam válidas se se verificarem os tais 51% de votos. Aí sim. Mas o Aborto ía já para as calendas, pois.
Abraço.
http://bandeiranegra1.wordpress.com/

lenor said...

Aqui, o que os junta é um dar de mãos, vermelho como o coração, e as voltas de fitas a envolver as suas gargantas, vermelhas da paixão.
É a minha legenda. Cada um que faça outra, será dono do desenho, tanto como eu.

Anonymous said...

Muito bem, completamente de acordo consigo.
Mas, não só violência sobre as mulheres, também muita violência sobre crianças e mais velhos (é-lhe familiar este termo?).
E também a violência psicológica, tantas vezes sob a forma de tortura, que é exercida quer sobre a mulher quer sobre o homem e, muitas vezes, sobre crianças.
Nada, no entanto, que desculpabilize a violência, seja quem for a vítima.

OBS: finalmente, fado, decidi comentar no seu blogue.
As picardias, no que me toca, ficam para outro espaço.