João Miguel Tavares é um dos maiores jornalistas vivos que por enquanto escreve no Diário de Notícias antes de se transferir, sei lá, para o Washington Post.
Hoje foi encarregado pela Panteras Cor Daquilo Que A Gente Sabe de escrever contra a publicidade da Tagus à sua miserável cerveja.
Vamos lê-lo:
Uma é desvalorizar a frase, criticar a ditadura do politicamente correcto e limpar a expressão com um tira-nódoas alegadamente democrático, que nos diz: mas se há um orgulho gay, porque é que não há-de haver um orgulho 'hetero'? É uma opção que demonstra que a estupidez é para todos e o bom-senso só para alguns.
Afinal o que é que aconteceu?
João ficou irritado deu um gritinho e não consegue explicar porque é que nas suas irritadas palavras isto é uma estupidez. João não bebe cerveja, só cocktails com aqueles sombreros espetados muito femininos e que sabem e cheiram todos ao mesmo.
É uma opção.
E claro que não têm álcool, pois este é muito perigoso e é por isso que João acredita que “Os responsáveis pela campanha publicitária da cerveja Tagus devem ter emborcado umas boas minis antes de sacarem das suas cabecinhas aquela ideia genial do "orgulho hetero".
João acha que há palavras que podem e não podem ser ditas. Se estiveram do lado certo, ou seja do lado do João, tudo bem, senão tudo mal. E qual é a palavra, ó crentes?
Pois está-se mesmo ver, é “orgulho”.
Ora cá está, nas suas doutas palavras:
Em segundo lugar, nestes casos o uso público da palavra "orgulho" tem uma forte conotação totalitária. Juntando um mais dois chega-se ao três: a utilização do conceito de "orgulho" por parte de uma maioria é sempre agressiva e discriminatória, porque inevitavelmente cai na exclusão do outro, do diferente. Daí o fascistóide "orgulho branco" e outros que tais.
Eu cá que tinha muito orgulho em ser do Benfica (sim, mesmo nas derrotas, seus sacanas) vou passar a usar outra palavra, não quero nada ser confundido com qualquer gay e muito menos com qualquer faxistas.
Pode ler tudo aqui
E claro que não têm álcool, pois este é muito perigoso e é por isso que João acredita que “Os responsáveis pela campanha publicitária da cerveja Tagus devem ter emborcado umas boas minis antes de sacarem das suas cabecinhas aquela ideia genial do "orgulho hetero".
João acha que há palavras que podem e não podem ser ditas. Se estiveram do lado certo, ou seja do lado do João, tudo bem, senão tudo mal. E qual é a palavra, ó crentes?
Pois está-se mesmo ver, é “orgulho”.
Ora cá está, nas suas doutas palavras:
Em segundo lugar, nestes casos o uso público da palavra "orgulho" tem uma forte conotação totalitária. Juntando um mais dois chega-se ao três: a utilização do conceito de "orgulho" por parte de uma maioria é sempre agressiva e discriminatória, porque inevitavelmente cai na exclusão do outro, do diferente. Daí o fascistóide "orgulho branco" e outros que tais.
Eu cá que tinha muito orgulho em ser do Benfica (sim, mesmo nas derrotas, seus sacanas) vou passar a usar outra palavra, não quero nada ser confundido com qualquer gay e muito menos com qualquer faxistas.
Pode ler tudo aqui
9 comments:
Simpatizo consigo e, portanto, vou abster-me de comentar. Penso que sabe os motivos e não vale a pena mencioná-los de novo. Só um reparo... (Fascistas)....
Obrigado.
Não foi erro, foi uma brincadeira.
Ok, faxistas soa lindamente... :)
Como me disse uma vez ,adoro fazer perguntas.
Cá vai uma :porquê essa tão grande animosidade com os jornalistas,do Público em especial?
Todos os dias arranja uma vítima.Gostava de ter sido jornalista e não conseguiu ,foi?
Katarina
Apenas para a ajudar a perceber: O Fado gostava a penas de ter sido. Jornalista ou outra cisa qualquer. É o que não foi que o azeda e o pouco que é que lhe tira a graça.
Se ao menos fosse mais tolerante ...
Muito obrigado.
É um facto que todos os que mantêm um blog queriam (e alguns até o são) ser jornalistas ou romancistas ou poetas ou críticos de cinema ou políticos ou outra actividade qualquer que implique usar a mente.
A Internet permite esse milagre de uma pessoa poder expor as suas ideias ou mostrar os dotes que julga ter, sujeitando-se claro está à crítica alheia que no meu caso é sempre lida com atenção.
Posto isto esclareço uma ou duas coisas.
Não tenho nada contra os jornalistas do Público ou outro jornal qualquer e já agora chama a atenção da leitora para o facto de o artigo em questão vir no Diário de Notícias como está muito bem explicitado.
Agora é uma verdade que os jornalistas até o momento em que podem ser criticados em público e não somente através das cartas à direcção julgavam-se os donos absolutos da verdade e ainda hoje criticam a mínima falha que descobrem nos outros.
Ora parece uma boa altura para aprenderem também a beber cicuta.
De mais a mais como poderá verificar por uma leitura cuidadosa dos principais fazedores de opinião a esmagadora maioria comunga, salvo seja, de uma opinião de esquerda que é necessário desmistificar.
É só isto e aproveito para esclarecer o Anonymous disse... que estou muito satisfeito com o que sou, salvo talvez gostar de ter a cara do Alain Delon quando novo e o dinheiro do Onassis quando velho.
A cara do Alain Delon? Ó sr Fado, afinal as suas ambições não são nada por aí alem. Bem, fica ainda a fortuna do Onassis. bom, a simplicidade de uma compensa a dificuldade da outra.
Fado, o Alain Delon é deveras a obsessão de muitos homossexuais mais antigos. O Luchino Visconti tinha um fetishe homo erótico pelo Alain Delon. Um, não foi um personagem bem escolhido. O Brando era mais macho e viril.
Obrigado.
Gostos não se discutem, recomendo a visão deste filme.
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