Luís Pita Ameixa (não sabe quem é? eu, também não, mas assina-se como deputado) escreve hoje um apontamento sobre aquele problema de o Estado querer saber se um partido tem ou não pelo menos cinco mil pagantes militantes para poder continuar a figurar nas listas telefónicas.
Acho mal. Cá para mim desde que não custem dinheiro ao Estado, ou seja a mim indirectamente, quantos mais melhor.
Melhor folclore, mais colorido, mais discussões e menos hipóteses de haver painéis nas tevês a não ser que os fizessem no Campo Pequeno.
Ora o deputado também pensa que sim e que não.
Vamos ler:
E é errada a lei por duas razões. Desde logo, porque uma formação político-ideológica não se pode definir pela quantidade dos seus membros, mas sim pela defesa da sua doutrina. Haja quem professe um sistema teórico-político e deve a Democracia permitir-lhe expressão, organização e concorrência eleitoral.
Mas o problema é que foi almoçar e só depois continuou o artigo, e vai daí lembrou-se de que:
Ora, salvo melhor opinião, a lei deveria permitir toda a sorte de associações políticas (admitamos que haja restrição a certos tipos de professamento violento ou, no limite, antidemocrático).
E claro como deputado acha também:
A lei deveria, naturalmente, estabelecer parâmetros mínimos, mas muito abertos, para concorrência às eleições, em processos estritamente desenvolvidos em vista de cada acto eleitoral.
Que o pensamento do deputado seja este assim não é isso que nos deve preocupar. Afinal ele é apenas um entre muitos outros que passam, felizmente, sem qualquer relevância, pela Assembleia.
O que me intriga como pensamento é aquilo das restrições.
Por exemplo.
Fazer a saudação nazi é proibido porque o nazismo foi uma doutrina que causou a morte de milhões de pessoas e portanto esticar o braço pode ser perigoso e fazer mal à saúde. Acho bem,
Mas o comunismo também ocasionou (e continua a ocasionar) a morte de milhões de pessoas e atrocidades sem par, embora isto seja explicado em nome da libertação dos povos, que de tão libertados quase iam desaparecendo da face da terra.
Então porque é que se pode continuar a fechar o punho e cantar a Internacional?
Acho mal. Cá para mim desde que não custem dinheiro ao Estado, ou seja a mim indirectamente, quantos mais melhor.
Melhor folclore, mais colorido, mais discussões e menos hipóteses de haver painéis nas tevês a não ser que os fizessem no Campo Pequeno.
Ora o deputado também pensa que sim e que não.
Vamos ler:
E é errada a lei por duas razões. Desde logo, porque uma formação político-ideológica não se pode definir pela quantidade dos seus membros, mas sim pela defesa da sua doutrina. Haja quem professe um sistema teórico-político e deve a Democracia permitir-lhe expressão, organização e concorrência eleitoral.
Mas o problema é que foi almoçar e só depois continuou o artigo, e vai daí lembrou-se de que:
Ora, salvo melhor opinião, a lei deveria permitir toda a sorte de associações políticas (admitamos que haja restrição a certos tipos de professamento violento ou, no limite, antidemocrático).
E claro como deputado acha também:
A lei deveria, naturalmente, estabelecer parâmetros mínimos, mas muito abertos, para concorrência às eleições, em processos estritamente desenvolvidos em vista de cada acto eleitoral.
Que o pensamento do deputado seja este assim não é isso que nos deve preocupar. Afinal ele é apenas um entre muitos outros que passam, felizmente, sem qualquer relevância, pela Assembleia.
O que me intriga como pensamento é aquilo das restrições.
Por exemplo.
Fazer a saudação nazi é proibido porque o nazismo foi uma doutrina que causou a morte de milhões de pessoas e portanto esticar o braço pode ser perigoso e fazer mal à saúde. Acho bem,
Mas o comunismo também ocasionou (e continua a ocasionar) a morte de milhões de pessoas e atrocidades sem par, embora isto seja explicado em nome da libertação dos povos, que de tão libertados quase iam desaparecendo da face da terra.
Então porque é que se pode continuar a fechar o punho e cantar a Internacional?
1 comment:
Mas a religião também ocasionou (e continua a ocasionar) a morte de milhões de pessoas e atrocidades sem par, embora isto seja explicado em nome da libertação dos povos, que de tão libertados quase iam desaparecendo da face da terra.
Então porque é que se pode continuar a rezar?
Post a Comment