(The portrait of Sylvia von Harden painted by Otto Dix.)
CFA no último Expresso parecia um Cristiano Ronaldo de saias, embora acredite que ela já não deve usar uma saia há mais de cinquenta anos.
Ele foi um artigo de alta qualidade (é o do boneco) sobre política, ele foi um almoço-entrevista com um reputado financeiro com perguntas dificílimas e resposta super inteligentes e ele foi uma entrevista a um colega romancista vejam bem em Manhattan.Sobre a entrevista ao financeiro acompanhada de filetes de pescada e que foi para a CGD depois de quase ter sido ministro e por casualidade incrível é membro do Conselho Nacional do PSD desde 2010 nada a dizer. São assuntos apenas para estes dois e Nicolau Santos, o homem que anteviu a próxima guerra europeia já.
A amena conversa com o colega romancista foi espectacular. Nunca tinha lido uma entrevista em que cada pergunta fizesse questão de incluir uma mensagem directa de elogio ao entrevistado.
Foi bonito quando CFA pergunta "a sua atenção aos pormenores é de um realismo extraordinário, redimido pela linguagem" ou quando declara "os seus temas são os grandes temas. muitas vezes de modo profético, antes de estarem presentes na nossa consciência" ou quando babando-se confirma " esse parágrafo podia ser um haiku. É atraído pela forma poética e escreveu o monumental "Underworld".Foi muito bonito.
Concentremo-nos no boneco e vejam como CFA qual Miguel Torga da política identifica de uma maneira seca e viril a classe média na Tugulândia.
Os intelectuais escaparam.Os tugas são sempre os outros.
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