6 Nov 2011

Um abençoado dos Deuses




É emocionante comprar e ler o Expresso ao sábado.

Não há uma única edição que não provoque uma boa gargalhada depois de se ler um dos vários disparates que publica com regularidade suíça.
Vamos dar um bocadinho de atenção a este sujeito.

Quando da queda da ponta de Entre-os-Rios da qual era moralmente responsável o que fez? Deu um passo em frente e demitiu-se (e já veremos mais tarde o que de bom lhe aconteceu)e depois deu dois passos à retaguarda e nunca mais o aborreceram passando os holofotes para cima de outros desgraçados incluindo o Comandante de Marinha que quase era crucificado por demorar tanto tempo a encontrar o autocarro.

Agora o "jornal de referência" vem elogiar uma atitude (secção Altos e Baixos da autoria de Pedro Lima) que só aconteceu por pressão da opinião pública. Compare-se com a atitude de Mota Amaral de que o Expresso se ve forçado a publicar um desmentido e é fácil perceber as diferenças entre os dois.

Voltando a números, o senhor em 1994 recebia 41,000 euros ano quando era Ministro de uma tralha qualquer que lidava com as construtoras. Oito anos depois de sair do Governo recebia 710,000 euros ano à frente da (adivinhem) Mota-Engil cujo negócio é (adivinhem) a construção civil.
Um aumento de 1604%.

Há gente com sorte quando o consorte é bom.

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