30 Jul 2007

Todos ao monte


Disclaimer
Se pertence à comunidade LGBT, não leia mais.
Contem opinião que pode ser, embora não seja essa a vontade do signatário, pejorativa.

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Estamos numa época em que o pudor, o respeito e a honra são palavras vazias.
As modas são as causas fracturantes, a dissolução de costumes e da família.
Agarra-se na ciência, a mesma que dizia que as sardinhas faziam mal e agora já fazem bem, para justificar todas as aberrações.

O professor Charrua, que de professor não tem nada, pois há mais de vinte anos que não dá um aula e estava muito bem sentadinho numa secretária, a redigir ofícios, chama filho da puta ao primeiro-ministro e toda a gente acha bem.
Um autarca transfigurado de médico e que por acaso também é sócio do partido comunista coloca uma tarjeta gozando com o ministro da saúde num posto médico onde devia mas era estar a trabalhar e é muito aplaudido.
O poeta Alegre confessa-se cheio do medo de falar no Portugal da União Europeia no século vinte e um, e ninguém se ri.
Milhares de escutas telefónicas que provam a total corrupção no futebol profissional são deitadas para o lixo, por um problema processual e todos acham normal.

È por isso que pequenos casos mostram como se chega a isto.
No seguimento dos post em que dei a minha opinião sobre as mulheres que gostam de ir para a cama com outras mulheres recebi insultos avulsos e por obrigação fui visitar alguns blogs dessas pessoas.


Num deles, uma delas fez um cagalhão num prato de sopa, fotografou-o e enviou-mo como presente.
Presumo que olhando-se ao espelho achou que estava a ver uma senhora.

Noutro uma pessoa que externamente é uma senhora, bem uma menina, foi passar férias com a mãe e achou muita piada que as tenham tomado por lésbicas, devido aos carinhos que trocavam, enternecidas, em público.
E riram-se muito, com aqueles gritinhos femininos.

Noutro, uma senhora já de certa idade e mãe (um azar qualquer pessoa tem) conta-nos uma festinha a que compareceu.
Vamos ouvi-la:

Miúda gira na noite a fazer-se a uma amiga.

Eu – Então, trouxeste a película?
Amiga – Oh pá não! É que o rolo não cabia na mala, e a minha mala grande não fica bem com estes sapatos… Pode ser que ela tenha trazido, já viste o tamanho da mala dela?
Amiga – Tu não acreditas no sexo seguro pois não?
Eu – Porque dizes isso? Claro que acredito…
Amiga – É que não trazes mala, não me digas que andas com a película aderente no carro? Olha que com este calor aquilo cola que se farta!

Este diálogo é a propósito de umas instruções que ela dá à comunidade LGBT sobre como usar um pedaço de borracha na língua para poder lamber em segurança a sua namorada, não deixando de advertir que:


“Hum, fazer com isto tira o gozo todo ao sexo oral, além de que não deve dar o mesmo gozo a quem recebe”.

A mesma ensina-as que se for com o dedinho, devem usar uma luva de cirurgião.

É por isso, que o artigo de João César das Neves, é logo atacado por algumas pessoas mal lêem o título.
Houve um tempo em que os LGBT eram chamados pelos nomes que realmente são, depois começaram a ser tolerados, depois passaram a líderes da comunidade e em breve pode vir a ser obrigatório sê-lo.

Espero nessa altura já ter morrido.

9 comments:

Anonymous said...

Fadinho,tenho muita pena de ti !Continuas cheio de fantasmas em relação às opções sexuais dos outros.
Tens medo dos contágios?
Tem calma, por enquanto nada disso se pega e também por enquanto não paga imposto. Logo... dorme descansado. Bom soninho.

Cristina said...

Fado

recebes insultos porque és profundamente insultuoso.avulsamente.só porque sim, e porque achas piada a insultar os outros e que esses outros te respondam, certo? bom, então, lá diz o povo que a gente se deita na cama que faz. tá tudo certo.

fado alexandrino. said...

Cristina disse...

Muito obrigado.
Clarifico-me.
Os insultos não me causam a mínimo desgrado e considero-os mesmo um elogio ao que escrevo.
Só insulta quem não tem argumentos.
Agora considerar as verdades que escrevo como insultos, prova bem como o newspeak de Orwell era premonitório.

Anonymous said...

Fadito
Premonitório era o meu tédio. Os seus posts sobre esta assunto começam de facto a cansar-me profundamente.
No inicio pareceu-me que poderia manter um debate motivante e quem sabe proveitoso.
Ocupe-se com coisas mais proveitosas e sobretudo com coisas de que entenda porque no seu caso o velho ditado, aquele do jerico e das linguas, parece até uma segunda pele, assenta-lhe que nem uma luva.
Ou já estava aborrecido por os comentários aos seus posts estarem de novo a aproximarem-se do nada?
Divirta-se e seja feliz porque assim todos irão beneficiar. Pessoas amargas são quase sempre assim, entediantes, intolerantes... e o inverso também se aplica.
Boa sorte, e muita saúdinha é o que lhe desejo. As melhoras desse seu complexo de admiração do "dito". Do tal pendurico. Desculpe, penduricalho.
Ferónica

Anonymous said...

Este pobre coitado não tem emenda.
Não reconhece que um dia bateu com a cabeça na cabeça e não mais se curou.
Resumindo: uns morrem, outros ficam assim,

Anonymous said...

"Espero nessa altura já ter morrido."

Eu também espero porque gajos como você não fazem cá falta nenhuma!

fado alexandrino. said...

Anonymous disse...

Meu caro se só houvesse gajos dos outros, o mundo já tinha acabado.
Pense nisso.

Ferónica

Stand by one...

Anonymous said...

Estou farto de ti, Lulu.
Dá o fora!

Anonymous said...

Há uma arma apontada a ti. Toma cuidado.
Utiliza as ofensas contra ti que tens mais defeitos que a paróquia toda.